No nosso quotidiano, todos temos ideias e projetos que gostaríamos de ver refletidos na nossa comunidade. O que nos faz mais permeáveis à mudança e ao potencial criativo de cada um, no entanto, acaba por ficar camuflado pelas diferentes tarefas, obrigações, responsabilidades das quais não podemos fugir e que por vezes cortam o contacto com o outro.
Na semana passada decorreu em Cascais uma maratona criativa que reuniu representantes de várias organizações e cidadãos a título individual que quiseram consolidar experiências na ótima da construção criativa e do design thinking. Uma das primeiras vantagens foi, claro está, a possibilidade de networking promovida pelo evento. Chegar junto de individualidades e pessoas de meios à partida diferentes do nosso obriga-nos a pensar reagir de forma diferente e a reconhecer as vantagens de criar um ambiente "caótico", desajustado à nossa realidade e que de facto, nos obrigue a "queimar a caixa" em vez de simplesmente pensar fora dela. Negar que ela existia foi o primeiro passo para beneficiarmos dos contributos de pessoas de várias faixas etárias, contextos e com uma experiência profissional tão enriquecedora como os seus pontos de vista.
Divididos por várias mesas, tivemos a oportunidade de explorar a avaliação de um desafio do concelho de Cascais desde a sua origem até a apresentação prática de uma resolução. Parece muito fácil ou demasiado complexo? Na verdade, não foi nem uma coisa nem outra. O conceito do Design Thinking pretende exactamente destabilizar e do caos aparente, recriar conceitos e ideias segundo pré-formatações originais. Traduzindo por miúdos:
Os dias foram acompanhados de pequenos momentos de conceptualização teórica que ajudaram os participantes a entender o processo que iria ser desenvolvido passo por passo.
DIA 1
Divididos por várias mesas, tivemos a oportunidade de explorar a avaliação de um desafio do concelho de Cascais desde a sua origem até a apresentação prática de uma resolução. Parece muito fácil ou demasiado complexo? Na verdade, não foi nem uma coisa nem outra. O conceito do Design Thinking pretende exactamente destabilizar e do caos aparente, recriar conceitos e ideias segundo pré-formatações originais. Traduzindo por miúdos:
Os dias foram acompanhados de pequenos momentos de conceptualização teórica que ajudaram os participantes a entender o processo que iria ser desenvolvido passo por passo.
DIA 1
Num sentido prático, desmistificar a problemática foi o primeiro passo. Partir do pressuposto (em grande parte certeiro) de que todos teriam visões diferenciadas sobre a situação indicada, foi necessário colocar todos os elementos numa mesma ótica. Ir para a rua, conhecer a realidade apresentada, realizar entrevistas, aprender diferentes métodos de observação e comparação de visões dentro do universo analisado: Promoção da Cultura, Indústria Criativa, Valorização da imagem e recursos do interior do concelho, Turismo ativo, Emprego e Formação, Comércio local, Mobilidade da 3ª Idade, Mobilidade suave (bicicleta). Após esta análise, resultou um processo de discussão e avaliação de resultados que fizeram com que cada grupo (já com motes e gritos de guerra - ou como quem diz, slogans motivacionais) se aventurasse a tomar o desafio em vigor como seu. Porque se a situação a superar passa a ser do nosso interesse e não somente de terceiros, a vontade e energia investida para o resolver será maior.
DIA 2
Considerar todo um universo de intervenção por vezes é intimidante, e noutras acaba por desconsiderar a resolução de problemas de forma eficaz. Parte do processo passou pela criação e identificação de personas, modelos pormenorizados de agentes que actuam no concelho e que sofreriam influências diretas ou indiretas das medidas selecionadas. Desde modo, reter em mente as feições de alguém por nós criado, alguém a ter em consideração em todas as fases do processo, acabou trazer benefícios para a construção criativa e inovadora.
Ter ideias? Todos temos, milhares por dia, mesmo que por vezes sejam sonhos ou disparates, ou ambições pouco trabalhadas (das quais muitas vezes não temos consciência). Deste modo, o processo de colecta por Brainstorming foi facilitado por várias mentes a pensarem em prol do mesmo. Depois foi necessário agrupá-las por clusters, avaliar o impacto, eficácia e esforço de cada uma, não denegrindo a construção de cada um, mas garantindo que as tomadas de decisão beneficiavam efetivamente o grupo e o objetivo em mente. Depois, foi necessário trabalhar o exercício de selecionar apenas uma ideia a desenvolver. Com essa em mente, definiram-se objetivos, impactos a nível local e explicitaram-se os interesses para a comunidade local.
DIA 3
Continuando o trabalho da véspera, apostou-se na construção de apresentações (das quais constaram sites, representações, apresentações dinâmicas, maquetes, entre outras exponencialidades). Finalmente, os projetos finais foram apresentados diante elementos do executivo, entre eles a Vereadora da Juventude Catarina Vieira.
DIA 2
Considerar todo um universo de intervenção por vezes é intimidante, e noutras acaba por desconsiderar a resolução de problemas de forma eficaz. Parte do processo passou pela criação e identificação de personas, modelos pormenorizados de agentes que actuam no concelho e que sofreriam influências diretas ou indiretas das medidas selecionadas. Desde modo, reter em mente as feições de alguém por nós criado, alguém a ter em consideração em todas as fases do processo, acabou trazer benefícios para a construção criativa e inovadora.
Ter ideias? Todos temos, milhares por dia, mesmo que por vezes sejam sonhos ou disparates, ou ambições pouco trabalhadas (das quais muitas vezes não temos consciência). Deste modo, o processo de colecta por Brainstorming foi facilitado por várias mentes a pensarem em prol do mesmo. Depois foi necessário agrupá-las por clusters, avaliar o impacto, eficácia e esforço de cada uma, não denegrindo a construção de cada um, mas garantindo que as tomadas de decisão beneficiavam efetivamente o grupo e o objetivo em mente. Depois, foi necessário trabalhar o exercício de selecionar apenas uma ideia a desenvolver. Com essa em mente, definiram-se objetivos, impactos a nível local e explicitaram-se os interesses para a comunidade local.
DIA 3
Continuando o trabalho da véspera, apostou-se na construção de apresentações (das quais constaram sites, representações, apresentações dinâmicas, maquetes, entre outras exponencialidades). Finalmente, os projetos finais foram apresentados diante elementos do executivo, entre eles a Vereadora da Juventude Catarina Vieira.
No fundo, e pegando no slogan da D.Think, foi utilizada "Inteligência Colaborativa para gerar Inovação". Agora só falta levar os projetos em diante e tentar implementá-los em Cascais. Gostamos de pensar que a criação de um Centro de Cooperação Internacional para a Economia Social não será um projeto de gaveta e atrairá a atenção para a valorização da imagem e recursos do interior do concelho. Portanto, inspirem-se na nossa experiência e tornem-se também criativos!
Porque em última instância, o primeiro passo de ser criativo é apenas este: existir.
E para se inspirarem no conceito do Design Thinking, vejam o seguinte video:
Porque em última instância, o primeiro passo de ser criativo é apenas este: existir.
E para se inspirarem no conceito do Design Thinking, vejam o seguinte video:
Nota: Fotos de arquivo da Câmara Municipal de Cascais.
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@ arrotante do momento!:
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