sexta-feira, outubro 16, 2015

Tartarugas ao mar! O SVE da Susana continua!

A Susana continua o seu projeto SVE e traz-nos o testemunho de um mês super intenso! Lê o seu testemunho em baixo:

"O 5º mês foi um mix de descanso de projeto e cansaço de férias. Na primeira semana chegou o João, o amigo português que veio visitar Creta enganado pelos amigos polacos com quem vive. Aparentemente, o Jóão (como os voluntários lhe chamavam) veio enganado. Caiu de páraquedas. Decidiu ficar acampado no mesmo parque que nós, mas um pouco distante do local onde estávamos (isto porque não nos é permitido trazer amigos para dentro do acampamento). Lá tentámos visitar os pontos mais interessantes da ilha, alugando um carro e trazendo alguns dos voluntários que tinham os dias de folga connosco.

Dividimos o tempo entre visitar locais e festas de despedida. Foi complicado ver colegas a ir embora tão perto do fim do projeto, principalmente por serem bons colegas, uma boa equipa. "No goodbyes. See you soon." Nas conversas de grupo e mesmo privadas muitos diziam o mesmo "It is ok to go home, it's the end of the project and there's so many people going away as well. I'm not sad. It's done."  E a verdade é mesmo essa. Na semana seguinte fui eu.

Portugal aqui vamos nós: foi a confusão. Em 9h de ferry sentada no sofá da sala de convívio, acabei por fechar os olhos de tanto cansaço que tinha, e em 5 minutos tinha o empregado de mesa a resmungar comigo, dizendo que não era permitido dormir ali antes das 11h. Fazer o quê? Lá tive de ver o jogo de basket. 6 horas depois chegava a Lisboa. Ver amigos, jantar com amigos e chegar a casa e ver os pais foi do melhor. Basicamente nada mudou. Continua tudo no sitio, com as mesmas lojas abertas/fechadas, os mesmo bares, as mesmas pessoas na rua. Tudo igual. Quem mudou acho que fui eu. Dormir no quarto não fez grande diferença (ainda) mas dormir na cama foi algo que ainda não me habituei. Quatro dias depois regressava a Rethymno.


Terceira semana: já era vista por todos como a semana dos últimos turnos. As últimas monitorizações, os últimos ninhos, as últimas public awareness, os últimos dias de descanso, a última semana de kitty (sim como a vinda do João e a ida para Portugal decidi voltar ao sistema kitty da alimentação, pois fazia diferença ter de comprar tudo de novo). 

As monitorizações já não eram o que foram. Tínhamos cerca de 5 ninhos por sector. Por vezes caminhávamos cerca de 30 minutos ao longo da praia, até vermos o primeiro ninho e outros tantos até vermos a outra equipa. As escavações foram sendo efetuadas uma por dia, tendo bons resultados e menos bons resultados, de tal forma que numa das vezes a escavação feita por mim e assistida por Clem teve 33 tartarugas vivas que conseguiram chegar ao mar cheias de energia. 

As Information tables foram praticamente o fracasso: poucas informações dadas, fruto de poucos turistas. Safou-nos os pequenos-almoços e jantares à borla que os hotéis proporcionavam aos voluntários durante aqueles dias. Digamos que "enchemos a mula". No que toca à comida, a coisa foram diferente: os recursos eram poucos, logo tínhamos de ser criativos. Calhou a mim e à Mel a criatividade e saiu cozinha luso-francesa. Puré de batata e abóbora, a acompanhar feijão com alho e sumo de laranja, couve salteada com ameixas e finalmente salada grega. Bah, uma mistela de sabores que nem nós sabíamos se ia resultar (o melhor de tudo é que resultou!: malta de barriga cheia e cozinheiras contentes). 

Fora o normal, tivemos a manutenção das cages que pomos sobre os ninhos - basicamente é pintar novamente, nada de especial. Dia de folga, lá fomos a Matala novamente e Kournas Lake.

Finalmente chegou a última semana. Tivemos sorte com a meteorologia e não choveu, pelo que a maior parte do pessoal não tirou os dias de folga. Deu para conciliar os momentos de trabalho com o relax do campismo, a limpeza e o empacotar, com criação de filmes e danças, o acordar cedo com as ultimas idas para a balada. Mas, claro que há sempre coisas que ninguém entende, como o desaparecimento de um dos telemóveis das morning survey que levou a líder a exaltar-se e chegar mesmo a gritar com todos os voluntários, ou como o buzinar matinal às 9h para nos fazer levantar no último dia quando teríamos de estar a pé apenas às 9h30. Enfim, são os últimos dias e não nos quisemos aborrecer com coisas inexplicáveis. Lá fizemos o último quiosque, o último White Palace de noite, o último Creta Star de manhã e a última escavação pública. Confesso que não estava muito contente por ter de fazê-la, mas no fim até que foi engraçado por duas razões: uma menina de 6 anos perguntou-me "Excuse me can I ask why are these people here?" e ao explicar-lhe desatou a correr para chamar a amiga; e o sucesso do ninho com 114 ovos bem sucedidos, 3 mortos e 5 tartarugas vivas para a alegria dos turistas.

No fim, nem tive tempo para comprar lembranças. Foi empacotar tudo e lá nos sentámos nos sofás da "sala de convívio" pela última vez. Últimas fotos e partimos para Souda onde apanhámos o ferry em direção a Porto de Piraeus. Os resistentes da equipa seria eu, Boris e Tim, para além das líderes. Passámos a noite a jogar às cartas até que adormecemos os três no chão alcatifado da recepção do ferry. Por volta das 6h da manhã, atracámos no porto e caiu uma carga d'água. Que seca! Pensei eu, levem-me de volta. Chegámos ao Rescue Centre e tivemos de esperar cerca de 1h para que alguém abrisse a porta, aparentemente ninguém que estava a trabalhar lá sabia a que horas iríamos chegar. Decidimos os três tomar o pequeno-almoço e pela 1h da tarde ir a Atenas deixar Tim no hostel. Somente eu iria ficar no Rescue Centre. Explorámos um pouco a cidade e regressámos antes da carga de água que colocou Atenas que nem Veneza, um rio cinzento e lamacento. Ao que parece, a cidade não foi feita para a chuva. 

 Ontem foi o dia de folga para mim e dia de partida de Boris. Pela manhã, despedia-me dele e pela tarde explorava a arte urbana com Tim e Flo (uma voluntária francesa do RC). No final da tarde lá foi o "see you soon" de Tim. Enfim, cá estou eu; a última da família por mais 4 semanas. Para já, são dias de férias mas é já amanhã que ponho mãos ao trabalho."



quinta-feira, outubro 08, 2015

Entrevista - Rita Sacramento Monteiro - Voluntária num Centro de Acolhimento de Refugiados


Olá pessoal arrotante! Hoje trazemos uma entrevista! Rita Sacramento Monteiro, mestre em Ciências da Comunicação fez voluntariado durante 20 dias num Centro de Acolhimento a Refugiados, na Sicília, em Itália. Depois dessa experiência, a Rita conta-nos como foi.

1. Como surgiu esta ideia e o que te motivou a seres voluntária num centro de Refugiados?
Há uns meses atrás, quando começaram a surgir cada vez mais notícias sobre o que se estava a passar no Mediterrâneo, soube de um campo de trabalho de apoio aos refugiados em Ragusa, na Sicília. Este campo é uma iniciativa das Comunidades de Vida Cristã (CVX) da Europa, às quais eu pertenço e que estão ligadas aos Jesuítas, e está a ser desenvolvido em parceria com a Fundação San Giovanni Battista que é responsável por 7 centros de acolhimento aos migrantes que chegam a Itália pelo Mediterrâneo. Senti que era uma oportunidade de fazer mais por uma causa que me tinha interpelado. As imagens de homens, mulheres e crianças a arriscarem a vida no mar para chegarem à Europa estavam cravadas no meu coração e na minha cabeça. Queria conhecer estas pessoas, queria ver de perto com os meus olhos e com o meu coração. Queria poder ajudar.

2. Que tipo de actividades desenvolveram no Centro de Refugiados?
O Centro onde estive a trabalhar como voluntária chama-se Canicarao, e é um centro onde vivem cerca de 40 homens (africanos e bengaleses) que aguardam para fazer o pedido formal de asilo, bem como a resposta a esse pedido. O objetivo destes centros é a recepção integrada, ou seja, depois do acolhimento de emergência nos portos onde chegam, o mais importante é preparar estas pessoas para a inclusão e para os próximos passos. Ajudá-las com os processos legais, mas ainda, proporcionar-lhes formação em língua e cultura italiana, bem como atividades culturais e educativas, e tudo aquilo que possa contribuir para que enfrentem melhor a nova realidade.
Durante o tempo em que estivemos no centro ajudámos com as aulas de italiano, participámos nos jogos de futebol, jogámos muito ping pong, e ainda propusemos novas atividades como aulas de inglês, um laboratório de construção e pinturas, e um laboratório cultural. Mas sobretudo, conversámos muito com estes homens sobre a vida, o futuro, o amor, as nossas famílias e a nossa terra.

3. O que mais te marcou nesta experiência? O que sentiste ao participar nesta iniciativa?
Tantas coisas me marcaram!... Aliás, sabia que dificilmente viria igual desta experiência. Sinto que o meu coração expandiu e nele cabem agora de maneira ainda mais próxima todos estes homens, mulheres e crianças que conheci.
Marcou-me muito perceber as camadas de sofrimento associadas à viagem e à vida destes homens. Abalou-me ouvir contado por eles aquilo que se passa na Líbia, e perceber as marcas interiores e exteriores daquilo que atentou contra a dignidade deles. Fiquei a pensar nos desequilíbrios, nas injustiças, no desrespeito pelos Direitos Humanos, tão flagrantes ainda hoje e tão reais em grande parte do mundo.
Além-fronteiras, além culturas, além idades, além línguas, tive a certeza que ansiamos todos pelo mesmo: amar e ser amados. É preciso lembrarmo-nos disso para não perdermos a nossa humanidade.

4. Consideras importante o voluntariado? Porquê?
Há muitos anos que sou voluntária "cá dentro", na minha comunidade e em movimentos e projetos que me interpelam. Sou escuteira e o serviço ao próximo faz parte dos valores do nosso Movimento. Aprendi e cresci sempre com todas as experiências de voluntariado, de serviço aos outros. Porquê? Porque com o outro aprendemos mais sobre a vida, sobre o mundo, sobre nós. Descobri coisas para as quais tenho jeito e que me fazem feliz. E descobri que somos todos diferentes, mas que há um sentido muito forte na partilha e no trabalho em conjunto. Aliás, estou convencida que é o único sentido. Sermos voluntários, onde e como quer que seja, é estarmos abertos e disponíveis para o que nos rodeia. É sermos cidadãos comprometidos.

5. Que mensagem queres deixar aos nossos leitores que querem ter uma experiência deste género?
Que arrisquem conhecer o outro. Que arrisquem dar a mão a quem precisa, sorrir a quem passa por nós. A começar nas nossas comunidades. Que não se resignem, nem fiquem pelo que é fácil e confortável. E depois que sonhem! Sonhem muito com novas formas de fazer mais e melhor. E finalmente, que arregacem as mangas e trabalhem a sério por um mundo de pessoas felizes, de pessoas dignas, de pessoas em paz.







Muito obrigada à Rita por partilhar a sua experiência!

Saudações arrotantes!!

@ arrotante do momento!:




Chama-se Isaura, mas todos a tratam por Isa. Muito curiosa, sonhadora e calma…é o que dizem! É apaixonada por livros, bibliotecas, séries de tv, viagens e por voluntariado. Qualquer dia escreve um livro e planta um árvore! Acredita no amor e na justiça. Cada dia é uma nova oportunidade para aproveitar a vida ao máximo e conhecer o mundo!

segunda-feira, outubro 05, 2015

SVE na Geórgia: Os primeiros assobios georgianos do grupo português mais divertido de sempre!



O João, a Marta, o Diogo e a Ana rumaram para um mês de voluntariado internacional na Geórgia, no âmbito do Serviço Voluntário Europeu. Já ambientados, estão a preparar-se para os próximos desafios do projeto e deixam-te o primeiro testemunho!

                                            À esquerda: João e Marta. À direita: Diogo e Ana
 
Depois da reunião de preparação, voámos até à Geórgia para iniciar um novo projeto de voluntariado de curta duração (1mês) em Rustavi. 

A primeira impressão à chegada foi no geral a de um país pobre com edifícios bastante degradados onde as regras não são respeitadas, nomeadamente as regras de trânsito (como nós ocidentais as conhecemos). 

De facto, é impossível não notar as diferenças culturais com a capital portuguesa. Contudo, acabámos por sentir rapidamente uma ligação com a cultura, as pessoas e os ambientes por onde passámos.

O primeiro dia foi de reconhecimento do local onde estaremos a  morar durante o próximo mês. Conhecemos a casa, a cidade e os nossos co-moradores de curta data – um grupo de estonianos também eles a fazer um projeto de curta duração. Cansados, mas entusiasmados, ainda tivemos energia para à noite visitar a capital georgiana – Tiblisi -  com os nossos mentores de projeto. Se em Rustavi foi visível uma “falta de manutenção” de alguns edifícios e espaços públicos – ambientes escuros e de aparente abandono – em Tbilisi encontrámos luz: muita vida, atividade, animação; assemelhando-se a outras cidades europeias. 

No segundo dia, depois de algumas horas de sono e ainda a ambientar-nos tivemos uma “welcome party” (que ao mesmo tempo foi uma festa de despedida aos voluntários estonianos que iriam deixar a Geórgia nos próximos dias) com um tradicional barbecue georgiano e com a companhia dos membros da nossa associação de acolhimento. 

Depois do jantar, o coordenador  do SVE de curta duração levou-nos a um dos pontos mais altos da zona de Rustavi, onde estivemos algumas horas a conversar sobre a história de Rustavi e as vivências em pessoa dos tempos de guerra.

Com o início da semana começaram também as aulas de Georgiano! O sentimento de escola primária em cada palavra mal pronunciada deu-nos ainda mais estímulo para aprender esta língua. O nosso professor, Achiko, a primeira pessoa que conhecemos em terras georgianas foi sempre muito prestável connosco: paciência, simpatia e persistência. 

Durante esta semana tivemos também formações todos os dias sobre SVE, Erasmus+, Youthpass e tivemos o feedback da organização do que realmente eles necessitam e que iremos fazer neste próximo mês.

Dia 29 de Setembro os voluntários e membros da Georgian Youth for Europe (GYE) foram presenteados com uma noite única: A noite intercultural portuguesa. Com uma típica refeição portuguesa (Chouriço assado em pão georgiano, Bacalhau à Brás e o típico Arroz Doce) e animação como só Portugal pode dar, foi uma noite aclamada por todos. Foram divulgados vídeos promocionais de Portugal assim como artistas, danças, costumes e tradições.


Dois dias depois, como programado, fomos convidados a entrar numa típica casa georgiana e participar na colheita de uvas da família. Todos os anos esta vindima é feita por voluntários da GYE e este não foi exceção. Depois de duas horas de vindima conhecemos o real significado de “tamada” (toast master). Com um lobiani (pão georgiano recheado com uma pasta de feijão) e o vinho da última colheita, foram vários os brindes, direcionados sobretudo às famílias, aos voluntários, à Geórgia e a Deus. A festa continuou ao jantar, onde fomos ofertados com um banquete tipicamente georgiano. O “toast master” mudou mas o ambiente de fraternidade entre culturas manteve-se.


O fim de semana começou com um jantar intercultural em nossa casa, contando com a presença de alguns voluntários. No sábado, o Archiko levou-nos a David Gareja – um mosteiro nas montanhas que dividem a Geórgia do Azerbaijão. Explorámos a área, vimos frescos nas montanhas  e visitámos o mosteiro. No caminho de volta passámos por um lago divido em dois: metade Georgia metade Azerbaijão. No regresso tivemos a oportunidade de passar numa aldeia habitada maioritariamente por Azerbaijões e vacas. 


 Domingo decidimos ir visitar Tiblisi. Subimos ao ponto mais alto de Tiblisi (de funicular) onde pudemos ter uma vista panorâmica desta cidade. Neste ponto, havia também um parque de diversões onde pudemos vivenciar uma experiência de cinema em 7D, uma casa do terror que pouco terror tinha e uma montanha russa (para a Ana pela primeira vez) que era maior do que aparentava.  
A descida foi feita de autocarro num caminho onde tivemos oportunidade de ver um outro lado de Tiblisi – não tanto turístico ou desenvolvido. No regresso a casa, com muita chuva na cara, ao pedir indicações, conhecemos um embaixador do Qatar que nos levou no seu BMW (todo quitado) até à paragem de autocarros e fez questão de nos colocar no marshrutka certo.
Na próxima semana mais uma actualização. Se nós quisermos. Portem-se. Peace out.

Diogo Lourenço / Marta Gonçalves / João Pereira / Ana Dias


sexta-feira, outubro 02, 2015

Quando soltam 5 ginjinhas criativas em Barcelona… ACID – Art & Culture for Intercultural Dialogue Exchange


A malta do intercâmbio ACID veio motivada a fazer mais projetos criativos em Portugal. Para alguns elementos do grupo como primeira experiência de mobilidade internacional, este projeto vai deixar marcas! Ora lê o testemunho das participantes!:


"No desfecho do verão, há quem acredite que é altura para retroceder à rotina e ao seu cantinho no planeta. 

O que aconteceu foi exatamente o oposto a cinco portuguesitas que decidiram embarcar com toda a alma e corpo no intercâmbio que as esperava em Barcelona, mais concretamente em Llinars del Vallés. 

Partilha, Aprendizagem e Interculturalidade eram alguns dos objetivos e desafios que foram propostos no intercâmbio ACID, associado com Arte, Performance e Teatro; a fim de promover um diálogo aberto entre 50 jovens de quase toda a Europa. Desde o cantinho Luso, a experiência passou também pela Croácia, Macedónia, Hungria, Itália, Roménia, Servia, Eslováquia, Eslovénia e claro, pela Espanha.

Pode dizer-se que este intercâmbio não foi um intercâmbio qualquer; começando pela sua extensão de 2 semanas até à sua estrutura e planeamento experimental. Todos os que estavam envolvidos eram simultaneamente participantes e Trainers, todos tínhamos algo a dar e algo a receber.


Primeiramente, as atividades introdutórias estavam ao abrigo da INCA Cataluña (a entidade que nos recebeu e desenvolveu este intercâmbio) como workshops de performance, clowning e teatro. Seguiu-se para andanças mais profundas e sérias como reflexões acerca de Interculturalidade e Multiculturalidade, partilha de perspetivas pessoais e das várias realidades que os países vivem (principalmente dos contextos a desenrolarem-se presentemente, podem acreditar que foram discussões muito acesas e interessantes!). Para complementar ao discurso e ao diálogo, houve jogos de Simulação para recriar o ambiente intercultural e a interação de culturas diferentes.

O que nos esperava nos dias seguintes foi igualmente intenso e gratificante, mas não podia faltar uma visita à linda cidade das artes e da cultura urbana (muitoooooo intercultural & multicultural): BARCELONA!!!

As Sharing Sessions foram o coração do projeto, workshops e atividades que cada país tinha preparado em “casa” e oferecia nestes momentos. O grupo português ofereceu um belo workshop de “ Creative Writting & Storytelling” onde se podia trabalhar a partilha e a exploração escrita como ferramenta de reflexão, análise e terapêutica de grupo e pessoal.

Outras sessões foram por exemplo a de Improvisação (Eslovénia), Site-specific theatre (Sérvia), House of senses (Croácia), Football Drama (Hungria) e Hip Hop (Itália).

Com tanta informação e conta tanta diversidade, no final desenvolveu-se um mega show (com uma preparação profissional e intensa) para a comunidade e convidados, promovendo a criatividade e a união de tantos jovens diferentes.


No coração da Andreia, da Ana, da Beatriz, da Isa e da líder Inês ficaram dinâmicas sem fim para levar para casa e uma lágrima no canto do olho de saudades das amizades que ficaram e que vão ficando…

Aviso: Mundo, cuidado com estas meninas, elas estão cheias de vontade de CRIAR!!!"

P.S. - Se quiseres ver alguns dos resultados final deste intercâmbio, vê também o flashmob e o evento final do intercâmbio! ;)