quarta-feira, dezembro 26, 2012

Jacek

Há três meses quando comecei o meu projeto em Lisboa. Dois meses com sol e um mês com chuva. Portugal parece-me um país das gentes alegres. Cada um tem o sorriso na cara e estes cujas encontrei, tem muito energia positiva para outros. Inverno não existe aqui.
As escolas onde trabalho ensinam-me a ser paciente e aberto. Paciente comigo, com problemas em comunicação, com vários situações que acontecem. A estadia aqui é uma boa lição para mim. Mais vezes sinto-me como uma criança nesta cultura e nesta língua. E como criança tenho que pedir ajuda aos outros. Através disto, aprendo como e que mover-me num ambiente diferente. Talvez mais do que dar uma ajuda, cheguei aqui para aprender isto. Como é a experiência de uma pessoa numa terra nova. Estou como imigrante quem tem de lidar com diferenças, mas também encontro muita bondade. Espero que com o tempo aprenda mais e mais. E talvez dentro de algunss meses, vou compreender mais e vou conseguir chamar o mundo novo, que existe aqui. Vou crescer rápido, como criança.

Por enquanto estou a apreciar o país, costas azuis, diversidade dos bairros de Lisboa, gentes, boas rochas para escalada e ambiente cheio de alegria.



Jacek

 

Oscar Sanchez


A minha experiência como SVE, nestes primeiros meses tem sido muito positiva.
No que diz respeito ao meu projeto, eu trabalho em dois centros.
No primeiro, no qual permaneço a maior parte do tempo, as minhas funções estão ligadas à área das artes. Este local permite-me observar distintas formas e técnicas de ação no mundo com incapacidade tanto física como mental.
No segundo centro, trabalho duas tardes por semana, as quais dedico à área da reabilitação (Terapia Ocupacional). Uma das tardes permaneço no jardim-de-infância, com algumas crianças com dificuldade de aprendizagem. A outra tarde fico com duas crianças com espinha bífida com as quais desenvolvo diversas atividades (motricidade, AVD´s…).
No que diz respeito à minha vida social em Lisboa, gosto muito da cidade, a suas pessoas, os seus costumes, a sua gastronomia e as suas ruas, assim como os diferentes bairros que as compõem, onde se pode encontrar diversas atividades culturais diurnas e noturnas.
Outro aspecto a destacar está relacionado com o convívio que desenvolvi na casa onde resido. Aqui partilho casa com mais sete pessoas de nacionalidades diferentes, tendo aprendido culturas muito diferentes, tanto da minha, como da portuguesa, mas que facilmente se conseguem relacionar. Somos todos muito diferentes mas com o mesmo objetivo, o voluntariado!
Desde a minha chegada até hoje, posso concluir que a minha experiência como SVE está a superar as minhas expectativas e está a ser muito gratificante, tanto a nível profissional como a nível pessoal. Conto aprender muito mais até junho de 2013, altura em que termina o meu período de voluntariado em Portugal.

Oscar Sanchez. 


Benedicte Leude

O meu projeto de SVE acontece na associação ALEM de literatura e mediação. Trabalho em três escolas diferentes em que posso desenvolver os meus próprios projetos. Na primeira, um pre-escolar, tenho workshops de música com as crianças de 4 e 5 anos. Fazemos despertar musical a través de jogos com musica clássica, dança e movimento, instrumentos de percussão; ensino-lhes canções francesas e portuguesas, toco clarinete eguitarra para eles.


Na segunda escola, tenho duas atividades: primeiro, duas vezes por semana organizo com a voluntária espanhola Antonia um workshop de música ligada aos outros tipos de arte: artes plásticas, dança, teatro etc. De momento, assim é como temos organizado as sessões:
1.  Fazer música com o seu corpo
2. Desenhar música
3. Mover música
4. Coloque a cena da música
5. Escrever música (letra)
6. Compor a música
Uma vez por semana, participo na “hora do conto” e toco música enquanto outra voluntária de ALEM ler um conto.
Na terceira escola, só ajudo aos professores na realização de cartazes e painéis. 

Viver em Portugal é uma experiência muito interesante - mas chuvosa. Lisboa é uma cidade muito rica a nível da cultura, das saídas e das sardinhas. O que prefiro são as tostas Zaza do Bacalhoeiro, a música do ZdB, o miradouro São Pedro de Alcântara, o jardim do Torrel, a palavra "excelente", o apartamento que partilhamos com os outros voluntários e a nova linguagem internacional que usamos para comunicar (o inglé-portu-spanhol), o trajeto em comboio para ir de Lisboa a Cascais, o Meo Out Jazz durante o verão e os meus alunos nas escolas.




Antónia Huguet: O meu EVS - mais do que um dia a dia


Cheguei a Lisboa num dia de setembro em que olhei pela primeira vez na minha vida esta cidade.  Numa nova morada, 7 pessoas desconhecidas, chegadas de diferentes lugares do mundo, sem saber nada (ou quase nada) de português e das vidas dos portugueses, reuni-mo-nos para começar os nossos projetos de  SVE pela mão da Rota Jovem que orientou os nossos novos caminhos.
Depois de 3 meses, Lisboa não é aquela cidade desconhecida, é uma cidade amiga que me abre as suas ruas e a sua beleza, com a antiguidade e a história em cada passo, o rio Tejo, que tanto necessito olhar porque abre os meus pensamentos e criatividade, uma cidade onde descubro novos lugares, sempre que tenho tempo para percorre-la, e conhecer melhor a vida (e a comida) dos portugueses: sempre atentos, com uma alegria especial que inunda a vida neste lugar do planeta. E tentando falar com eles esta língua da que tanto gosto!
A minha morada agora já não é morada, é o nosso  lar: onde vivemos cada dia uma aventura engraçada, ou simplesmente palavras, comidas,  risos. As pessoas já não são desconhecidas, são a minha nova família, os meus amigos, cada um deles é diferente, mas cada um tem muitas coisas a ensinar-me, com as suas culturas diferentes, a sua forma de perceber a vida,  o seu recorrido vital.
E o meu projeto em ALEM, não é só um projeto, é a minha realidade, é um novo mundo de experiência que não é sempre fácil, mas sempre abre a tua percepção das coisas; de novas pessoas que me brindam a oportunidade de aprender cada dia: crianças, idosos, pessoas que se superam cada dia, professores, educadores, novos espaços em que participar, em que criar pontes entre culturas, onde a educação é a expressão artística são as bases, onde percebo uma vida real, onde percebo a importância da acreditar nas pessoas.
E só é o primeiro trimestre.

Antónia Huguet




quinta-feira, dezembro 20, 2012

Vitória, vitória, acabou-se a história !



Após enviar muitíssimas "application form" para  para vários projetos SVE em diferentes países,  Portugal escolheu-me, deu-me uma resposta positiva. Disse a mim mesma, « porque não » ? É uma oportunidade! As boas aventuras e as grandes aprendizagens podem ocorrer em qualquer lugar, pois as mudanças e o crescimento são sempre interiores.



Depois de ter estado um mês em Lisboa fui morar para a Cabeça Gorda, no Alentejo. Nesta pequena aldeia conheci o Portugal mais autêntico, conheci os seus costumes, as suas festas (o « bailinho » a cada 6 ° feira numa aldeia diferente, onde nos juntávamos todos)  aprendi novas danças, descobri a gastronomia mais típica na casa do João (dono do restaurante / escritor / amante da filosofia), os incríveis doces da padaria (que só abria às tardes), o artesanato na casa do sapateiro. E acima de tudo conheci a amabilidade das gentes desta aldeia, pessoas desconhecidas que abriram as portas das suas casas e nos deixaram fazer parte de suas vidas.

Quando cheguei à Cabeça Gorda já estavam à minha espera outras duas voluntárias, a Ilaria e a Elena (uma italiana e a outra ucraniana) Com elas partilhei todos os momentos, bons e menos bons, porque esta maravilhosa história do voluntariado, também é coisa de que se pode não gostar !
O nosso projeto desenvolveu-se na «Associação Carpe Diem na Aldeia ».  Trabalhávamos com os meninos e as crianças da freguesia. Dinamizávamos as férias através do desenvolvimento de múltiplas atividades (excursões a museus, atividades culturais na cidade de Beja, caminhadas, piscina, ateliers de artes plásticas, invenção de jogos lúdico-educativos, entre outras coisas). 

Durante o período escolar, trabalhávamos na sala para jantares e fazíamos atividades com os meninos nos períodos entre aulas, assim como pelas tardes, quando terminavam a escola, fazíamos animação, noites de cinema, reforço dos trabalhos de casa, ateliers de história , entre outras atividades. Sempre procurámos atividades com sentido educativo para possibilitar o desenvolvimento da criatividade dos miúdos. Poder trabalhar com os meninos foi incrível, graças a eles descobri muitas coisas, como o verdadeiro significado da palavra "paciência" . Assim, estes pequenos, e não tão pequenos, fazem parte da minha história, são os grandes protagonistas.



 

quinta-feira, novembro 22, 2012

Carimbo Internacional: Experiência SVE do Coio e José



Este verão o Coio e o José participaram num SVE de grupo na Ucrânia, durante o decorrer do campeonato europeu de futebol. Estiveram a trabalhar diretamente com crianças e este vídeo mostra o resultado dessa experiência. 




Fernando, na Gdynia (Polónia)

Olá! Sou o Fernando e estou em Gdynia (Polónia) num projeto SVE de 9 meses. Gdynia faz parte de um conjunto de 3 cidades (tri-city) no norte da Polónia mesmo junto ao Mar Báltico. Nestas cidades há comboios frequentemente e têm diversas atividades culturais e lindas praias. O meu projeto é com crianças dos 7 aos 12 anos nos subúrbios, após o horário escolar. As minhas tarefas são: ajudar nos trabalhos de casa (como inglês); jogar jogos de tabuleiro, computador ou ping pong; ajudar a preparar o lanche; e organizar atividades temáticas.

Para já, a língua é uma  grande obstáculo, principalmente no voluntariado. Mas, as pessoas são simpáticas e tentam ajudar-nos mesmo que seja em Inglês.
O SVE é uma experiência a não perder. Nos primeiros dias e semanas têm-se a certeza que se fez a opção certa. Escolhe um projeto que se adapte a ti e envia a tua candidatura!


segunda-feira, novembro 12, 2012

Marina Coelho, SVE em França



Aconselho vivamente o SVE - Serviço Voluntário Europeu a quem procura novos horizontes. É uma experiência que nos permite desenvolver individualmente e socialmente. Para os que querem fazer parte desta aventura devem escolher bem a temática do seu projeto pois quando se trabalha em algo que se gosta dá-nos mais prazer e esquematizar bem quais as atividades que pretende ou não vir a realizar no projeto de forma a potencializar as vossas funções e aprendizagens.





terça-feira, setembro 25, 2012

Notícias da Ana Leal, na Bulgária



Um mês passa a voar! Cheguei a Sandanski (uma pequena cidade no sul da Bulgária) dia 22 de Agosto e mal posso acreditar que o dia 28 de Setembro (data de fim do projecto) já está tão próximo. A 17ª edição do Balkan Youth Festival, que eu e outros 25 voluntários EVS ajudámos a organizar, foi um sucesso! A ideia é juntar jovens dos países desta região e através da arte e da troca de experiências, criar uma cultura de paz e solidariedade. Tivemos de tudo: de danças tradicionais a breakdance, passando por óptimos concertos, exposições e workshops. E fizemos de tudo também: construímos os cenários dos palcos (nem me lembrava da última vez que tinha pegado num pincel!), organizámos flash mobs, publicitámos o evento, participámos... Agora é hora de limpar, deixar tudo arrumado para o próximo ano e fazer a avaliação do projecto.
Nos fins-de-semana temos aproveitado para viajar e conhecer a Bulgária e estamos apaixonados pelas montanhas – uma das nossas escaladas, a Pirin Mountain, foi até notícia num jornal regional!

Obrigada à Rota e até breve!
Ana Leal

















segunda-feira, junho 18, 2012

Voluntários SVE na Ucrânia! Notícias do José!


Passado um mês da chegada à Ucrânia é com alegria e satisfação que me considero perfeitamente adaptado à minha nova realidade. 
Lviv é uma cidade muito bonita e acolhedora e a nossa casa situa-se perto do centro. Na casa somos doze e vive-se um ambiente descontraído e feliz. Recebemos regularmente visitas de voluntários europeus de outros países e de ucranianos que fomos conhecendo durante este período. Graças a isso temos tido a possibilidade de conhecer todos os principais sítios da cidade. Conseguimos também arranjar alguns bilhetes para o Portugal-Alemanha no próximo sábado e lá irei eu apoiar a nossa selecção.
Neste momento trabalho apenas durante a parte da tarde num parque infantil situado nos subúrbios de Lviv. Apesar da dificuldade em aprender ucraniano, a comunicação com as crianças faz-se facilmente de todas as maneiras possíveis. Todos os dias quando chegamos ao parque é extremamente reconfortante ver as crianças a sair de casa e a correrem na nossa direcção. A partir da próxima semana começaremos a trabalhar também durante a parte da manhã numa escola nos arredores de Lviv. Tudo está muito bem organizado e sinto-me sempre apoiado pela organização. Os próximos dois meses passarão possivelmente a voar.
Irei dando mais notícias. 
Abraços, beijinhos e obrigado à Rota Jovem pela oportunidade!

 






Novas estagiárias Leonardo Da Vinci!


Olá!
Chamo-me Marta, sou catalana e estou a fazer um estágio aquí em Portugal (Leonardo da Vinci). Eu sou psicóloga e trabalho na APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Eu gosto muito do meu estágio e obviamente de Portugal! Moro na Parede, perto de Cascais. Para mim é muito giro poder ficar na vila e perto do mar… isto permite-me praticar meus os desportos que costumo fazer… estou encantada!!!
Eu recomendo esta experiência!
Beijinhos!
Marta


Olá! O meu nome é Melanie, sou de Barcelona e tenho 22 anos. Sou trabalhadora social e estou a fazer o meu estágio do programa Leonardo da Vinci em duas organizações: no Centro de Apoio Social do Pisão, que trabalha no âmbito da saúde mental com adultos; e na Batoto Yetu, uma associação multicultural que trabalha com crianças e jovens imigrantes. Duas organizações muito diferentes! Acho que esta é uma grande oportunidade para viver experiências novas e também para aprender muito. Também não me esqueço de conhecer e desfrutar deste
lugar tão belo!
Melanie


Definiria a minha experiéncia Leonardo daVinci, como uma montanha russa quanto a emoções. A chegada a um país vizinho do qual conhecia pouco é uma grande descoberta cultural, social, económica e pessoal. Lisboa tem um encanto único, começando pelas suas ruas, avenidas, largos… mas a sua grande mística é a mescla cultural de  raízes, cores… A mescla cultural africana, americana e europeia é enorme e esta riqueza cultura também se nota no idioma, e as diferentes expressões e sotaque também me fascinaram. O português é uma língua fresca e muito próxima, como as suas gentes e tem sido óptimo descobrir este peqeuno país com um grande coração. Estou a estagiar na Associação Interculturacidade, em Lisboa, uma associação com pessoas muito humanas que realizam atividades para facilitar a inclusão social e lutar contra o racismo e a xenofobia, através de mostra da mostra das doferentes culturas que existem no país.  Este intercâmbio cultural já me permitiu conhecer culturas como a moçambicana, angonala, guineense, em geral todas as que falam a lusofonia através da música, artes, culturas e gentes. 
Estou contente com a evolução da experiência já que é um trabalho distinto daquele a que estou habituada.

 Sanata







sexta-feira, junho 08, 2012

Murcia em Maio foi... José Belo


...foi um passo à frente neste momento, muito especifíco, do meu estágio de vida (como lhe chamo... tenho a vaidade de confiar com muita força no  existir).
Este espaço e tempo de Murcia em Maio serviram-me (‘ajudar os outros, ajuda-nos! ’) como forma de construir uma etapa importante e perceber que há um grupo em cadeira de rodas que está escondido/é invisível; ainda não encontrei uma palavra que se adeque a este estado: deficiente (encontrei gente esmagadoramente ‘eficiente’ em cadeira de rodas), incapaz (sejam tão capazes de aproveitar e priveligiar o estar vivo passando o dia sem poder levantar o rabo da cadeira como certas pessoas que conheço) e outros... ‘Uma em cada dez pessoas são deficientes’ (OMS, 2002)
Murcia tem preocupações de futuro, vi mais gente com problemas de mobilidade (em cadeira de rodas) que, normalmente, nos espaços por onde ando e tenho andado por meios muito especifícos. Murcia é exemplar.
Nasceu este SVE em Murcia de uma procura de um projeto que lidasse com a situação em que me encontro (sofri um TCE (Traumatismo Craneo Encefálico), não ando, sem apoio de cadeira de rodas e não falo (ou digo vogais com um tom encantador).
‘Irreverência‘ foi o que a Rota Jovem me ensinou desde que fiz um projeto Leonardo da Vinci em Berlim em 2006. E ‘irreverente’ foi este projeto.
Depois, havia uma necessidade que parecia desde o início jogar contra isto e que pode parecer banal, mas não é: a necessidade que existe numa relação terapêutica de soltar amarras, a pessoa/a corda que nos dá segurança quer que nos soltemos dela mesmo.
Um pouco como os pais e professores fazem com filhos e alunos, preparam-nos para voar. Foi um projeto-pioneiro, irreverente. Encontrámos Murcia faltava compreender que género de projeto iriam ter para mim. Era necessário alguém que me quisesse apoiar. Tentámos o mais óbvio, alguém que fosse aluno de enfermagem ou fisioterapia estivesse submetido a um estágio curricular, o SVE (Serviço Voluntário Europeu) cobria as despesas e daria apoio ao Ayuntaimento na Sección de La Juventud de Murcia e ainda a um centro – o ASPAYM, Murcia: http://www.aspaymmurcia.org/ –  uma Associação de Paraplégicos e Grandes Incapazes Fisicos da Câmara Municipal de Murcia. Não resultaram as várias abordagens. Encontrámos um achado, o Eduardo Sobreiro!, Alguém que desde o inicío me fez ver o raio de luz que entra pela janela ao longe e fugir de mim e do acidente.
 ‘Pelo sonho é que vamos’ (Sebastião da Gama) parece sobressair deste ‘Maio em Murcia!



segunda-feira, março 12, 2012

Eveline Évora em Colónia, Alemanha

Olá pessoal desculpem a demora, mas queria mandar umas fotos do trabalho que tenho andado a fazer, mas não é possível a minha máquina já estragou como eu já  tinha dito… mas dá para ver a Catedral de Colónia.
De resto está tudo bem, aprendi tantas coisas sobre mim nesses dois meses que eu ainda não sabia, qualidades e actos que não tinha executado,pessoas que conheci, conheço e vou conhecendo teêm feito diferença na minha vida, em todos os sentidos, crianças com quem trabalho teêm me ensinado que a língua não afasta as pessoas, todavia, assumo a minha gradidão perante elas, como costumo dizer  elas são  Geduldig uma das primeiras palavras que aprendi em alemão, pacientes e sensíveis  fazem com que eu não perca o gosto  de ir trabalhar.
 Fizemos em conjunto máscaras para o carnaval com pacotes de leite, o tema era o ambiente, para festa que aproxima estamos a preparar um colho gigante e o tema é o amor…dependendo das suas culturas muitos não comemoram esse dia.
Tenho andado a arranjar  estratégias para compreender e vivenciar a realidade das suas culturas porque ao todo são de 14 culturas diferentes incluindo Alemanha. Cada vez mais me sinto mais motivada em estar neste meio, já passei a fase da “vitimização” que era o obstáculo da língua. Numa escada de 50 degraus sinto que já subi 4 degraus porque agora não só os  percebo como também já falamos a mesma língua…Partilho a casa com pessoas que no dia a dia proporcinam o meu bem estar , não só voluntários ,como estudantes, trabalhadores  e homens do  clero… gente humilde e respeitadora sinto que já  somos uma família..

Eveline Évora

 

segunda-feira, março 05, 2012

Estagiários Leonardo Da Vinci já começaram os seus projectos!


Luca, Ana (Coordenadora LDV), Cristina, Matteo e Emilia
Luca
Bom Dia! Até ao momento a minha experiência em Portugal tem sido muito interessante: descobri alguns lugares bonitos, como o Farol de Guia, a praia do Guincho, que é um pouco selvagem, e tenho feito as descobertas sempre de bicicleta!
O curso está a decorrer regularmente e eu estou cada vez mais apaixonado pela aprendizagem do idioma Português. É muito interessante achar que no Português muitas palavras são iguais ao italiano, embora, evidentemente, se pronunciem de forma diferente. Finalmente, estou muito feliz com o método de ensino seguido pelos nossos Professores e é bom interagir com as pessoas que se encontra por aí no país.... 

Cristina
Neste primeiro mês de minha estadia em Lisboa, eu tentei chegar à cidade para a fazer minha! Eu fui visitar em Lisboa e visitei Alfama, Bairro Alto, ouvi a música portuguesa Fado num  local histórico da cidade, visitei o Museu do Design e todo o centro. Também visitei Belém, Carcavelos, São Pedro do Estoril e todas as praias melhores que há aqui!  Aos domingos, normalmente vou apanhar sol na praia e ver os surfistas com minha amiga Emilia! 
Já comecei  meu estágio no Museu do Azulejo: inicialmente estudei as obras e a história do museu e, em seguida, comecei a trabalhar num projeto que foi concebido para crianças e em que se tenta ensinar a arte de um modo fácil e criativa.  


Matteo
Olá, chamo-me Matteo Tangi e sou um eco-designer. Estou a fazer o programa Leonardo Da Vinci aqui em Lisboa porque em Itália é quase impossível trabalhar como eco-designer, mas aqui encontrei muitas realidades que trabalham com uma ideia de sustentabilidade e ecologia também.
Agora, em particular, estou fazendo o estágio com duas organizações diferentes: uma chama-se Remix e trabalha no Bairro Armador fazendo workshop de redesign e ensinando as pessoas como fazer novos objetos útil utilizando objetos lixos, outra chama-se Common Ground e é uma empresa inglesa que trabalha em Lisboa também para projetar e realizar brinquedos biodegradaveis e sustentáveis, colaborando com a associação João de Deus que tem uma ludoteca itinerante nos lugares mais pobres e difíceis da Amadora, como o Bairro 6 de Maio. Agora estou no princípio do trabalho e estou apreendendo a realidade local e como mover-me, mas pronto a poder trabalhar activamente!

Emilia
Olá! O meu nome é Emilia, sou de Turim, Itália, Torino, tenho 25 anos e acabei recentemente o meu curso universitário de psicologia clínica e comunitária. Actualmente, estou a viver em Lisboa graças ao programa Leonardo Da Vinci e estou a viver uma grande experiência Pessoal e profissional. Estou a fazer um estágio na SOS Racismo, uma ONG que ajuda filhos de imigrantes (especialmente crianças ciganas) a integrarem-se na realidade portuguesa. 
O trabalho é sobretudo sobre escola: depois do período escolar, as crianças são estimuladas a fazer diferentes actividades (e os trabalhos de casa!), aprendendo a utilizar o tempo de forma construtiva; de outra forma, iriam passá-lo na rua. Comecei recentemente esta experiência, mas estou a adorar; mesmo se o meu português  é muito mau, consigo comunicar com crianças. Também estou a conhecer melhor Lisboa todos os dias e gosto mesmo dos portugueses, dos lugares e desta realidade em geral. 

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Manêra pessoal! Tud´ drête?


Manêra pessoal! Tud´  drête?


É inacreditável, mas já se passaram 3 meses desde que chegámos a São Vicente! Este tempo tem sido preenchido com o trabalho na Associação Amigos do Calhau, mas também com muitos passeios e animação.

Tivemos a oportunidade de elaborar projectos sociais (por ex.: combate ao abandono escolar e melhoria da saúde oral infantil), de conhecer a Reserva Integral de Santa Luzia e o trabalho de monitorização de cagarras e de tartarugas, de colaborar com as escolas do vale do Calhau/Madeiral na decoração de Natal com material reciclado, de criar e participar numa exposição de alerta à exploração internacional excessiva dos recursos marinhos, entre outras actividades.

Munid@s de um espírito 100% cabo-verdiano, claro que a diversão não poderia faltar! Já ouvimos boa música ao vivo, dançámos tchéu, apreciámos as delícias gastronómicas da ilha (como a moreia frita, o escabeche e a papa de cabecinha), demos passeios inesquecíveis e 2012 começou da melhor maneira com um banho de mar à meia-noite!

Para este novo ano só esperamos que para todos ele traga tantas coisas boas como nos trouxeram estes últimos três meses! Até breve!

Sara Valente, Sara Falcão, Hugo e Natacha, voluntários em Cabo Verde


segunda-feira, janeiro 09, 2012

Querem saber o que andam a fazer os voluntários SVE em Cabo Verde?


As actividades no projecto SVE em Cabo Verde não param! Se querem saber mais pormenores sobre o trabalho que os voluntários andam a fazer, espreitem o blogue da Associação Amigos do Calhau, http://amigoscalhau.weebly.com/, e fiquem a saber tudo!