...foi um passo à frente neste momento, muito especifíco, do meu estágio de vida (como lhe chamo... tenho a vaidade de confiar com muita força no existir).
Murcia tem preocupações de futuro, vi mais gente com
problemas de mobilidade (em cadeira de rodas) que, normalmente, nos espaços por
onde ando e tenho andado por meios muito especifícos. Murcia é exemplar.
Nasceu este SVE em Murcia de uma procura de um projeto
que lidasse com a situação em que me encontro (sofri um TCE (Traumatismo Craneo
Encefálico), não ando, sem apoio de cadeira de rodas e não falo (ou digo vogais
com um tom encantador).
‘Irreverência‘ foi o que a Rota Jovem me ensinou desde
que fiz um projeto Leonardo da Vinci em Berlim em 2006. E ‘irreverente’ foi este projeto.
Um pouco como os pais e professores fazem com filhos e
alunos, preparam-nos para voar. Foi um
projeto-pioneiro, irreverente. Encontrámos
Murcia faltava compreender que género de projeto iriam ter para mim. Era necessário alguém que me quisesse
apoiar. Tentámos o
mais óbvio, alguém que fosse aluno de enfermagem ou fisioterapia estivesse
submetido a um estágio curricular, o SVE (Serviço Voluntário Europeu) cobria as
despesas e daria apoio ao Ayuntaimento na Sección de La Juventud de Murcia e
ainda a um centro – o ASPAYM, Murcia: http://www.aspaymmurcia.org/ – uma Associação de
Paraplégicos e Grandes Incapazes Fisicos da Câmara Municipal de Murcia. Não
resultaram as várias abordagens. Encontrámos um achado, o Eduardo Sobreiro!, Alguém que
desde o inicío me fez ver o raio de luz que entra pela janela ao longe e fugir
de mim e do acidente.
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