Cheguei a Lisboa num dia de setembro
em que olhei pela primeira vez na minha vida esta cidade. Numa nova morada, 7 pessoas desconhecidas, chegadas de diferentes lugares do mundo, sem saber nada (ou quase nada)
de português e das vidas dos portugueses, reuni-mo-nos para começar os nossos projetos
de SVE pela mão da Rota Jovem que orientou
os nossos novos caminhos.
Depois de 3 meses, Lisboa não é
aquela cidade desconhecida, é uma cidade amiga que me abre as suas ruas e a sua
beleza, com a antiguidade e a história em cada passo, o rio Tejo, que tanto
necessito olhar porque abre os meus pensamentos e criatividade, uma cidade onde
descubro novos lugares, sempre que tenho tempo para percorre-la, e conhecer
melhor a vida (e a comida) dos portugueses: sempre atentos, com uma alegria
especial que inunda a vida neste lugar do planeta. E tentando falar com eles
esta língua da que tanto gosto!
A minha morada agora já não é morada, é o
nosso lar: onde vivemos cada dia uma aventura engraçada, ou simplesmente palavras, comidas, risos. As pessoas já não são desconhecidas, são
a minha nova família, os meus amigos, cada um deles é diferente, mas cada um
tem muitas coisas a ensinar-me, com as suas culturas diferentes, a sua forma
de perceber a vida, o seu recorrido
vital.
E o meu projeto em ALEM, não é só um
projeto, é a minha realidade, é um novo mundo de experiência que não é sempre fácil,
mas sempre abre a tua percepção das coisas; de novas pessoas que me brindam a
oportunidade de aprender cada dia: crianças, idosos, pessoas que se superam
cada dia, professores, educadores, novos espaços em que participar, em que
criar pontes entre culturas, onde a educação é a expressão artística são as
bases, onde percebo uma vida real, onde percebo a importância da acreditar nas
pessoas.
E só é o primeiro trimestre.
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