Há participantes que nos deixam testemunhos sobre projetos vivenciados, outros que nos relatam transformações na sua vida pessoal por causa desses momentos e ainda outros que nos transportam com eles para o local de imensas aventuras. Foi o caso da Edite, que nos trouxe uma crónica sobre a viagem do grupo português no intercâmbio "Discover the European Common Story", em Debrecen (Hungria), que terminou no passado dia 19. Leiam e descubram porque é que um intercâmbio se torna numa aventura:
"Viajar é sempre bom. Vemos caras novas, lugares diferentes ou passados na nossa memória. Os cheiros são estranhos e a língua pode ser um grande desafio.
Desta feita, a aventura seria em Debrecen na Hungria (a segunda maior cidade do país). Antes de partir o grupo português conseguiu reunir-se aos poucos na sede da Rota Jovem para fazer os preparativos e compras. Afinal, teríamos que fazer uma pequena apresentação sobre Portugal, um conto tradicional, jogos e um jantar português para 30 pessoas! As quantidades de comida foram um pouco difíceis de calcular, mas a escolha caiu inevitavelmente no bacalhau, desta vez, à Brás.
Todos reunidos no aeroporto entrámos no avião e fomos até ao nosso destino. O projeto só começaria no dia seguinte à tarde, pelo que guardámos o tempo que tínhamos para visitar Budapeste. Nessa noite decidimos que iríamos a algum lugar ver o que a noite nos oferecia enquanto as nossas malas ficavam nuns cacifos no centro.Chovia a potes e para o nosso espanto não conseguíamos comprar chapéus de chuva em lado nenhum. Gastámos alguns florins para comprar umas pizzas e jantámos enquanto chovia lá fora.
Para aproveitar a noite fomos até a uma discoteca, que funcionava em vários andares de um prédio, a Simpla. Mas não era nada parecido ao que já tinha visto antes. Luzes, música, multidões, humidade no ar, salas labirínticas, esculturas e pinturas intrigantes em todo o lado. Passamos lá algumas horas e logo decidimos voltar a estação para tentar passar a noite.
Algum tempo depois uma polícia acordou-nos com palavras que não percebíamos e a frase 'this is primitiv!' de uma forma agressiva. Fomos comprar os bilhetes para o comboio que nos levaria finalmente a Debrecen, mas na hora de partida o comboio estava superlotado e não tínhamos reservado os lugares por falta de indicação da pessoa que nos vendeu os bilhetes.. Apanhámos o comboio seguinte e em poucas horas chegámos ao destino.
O lugar do intercâmbio era um parque de campismo ao pé de um lago e floresta. Dormiríamos em bungalows de 4 pessoas. Na primeira noite fomos conhecendo os ucranianos e húngaros enquanto os italianos e romenos chegavam. Foi uma noite agradável à volta da fogueira como as outras que se seguiriam.
Nos dias seguintes trabalhámos nos contos tradicionais que tínhamos preparado nos nossos países, a história da Padeira de Aljubarrota, não nos deixou mal.
Cada noite um país tomava conta da comida e animação, na nossa noite intercultural conseguimos cozinhar em equipa na fogueira, apesar da chuva. Uns cortavam cebola, outros faziam o fogo, outros desfiavam o bacalhau,...O menu era:
Bacalhau à Brás e devida variante vegetariana (alho francês à bras)
Chouriços e farinheiras assadas
Leite creme (que descobrimos não ser muito fácil de se fazer na fogueira...)
Salada
Vinho do porto, ginjinha e groselha com limão para beber
Depois do esforço, a comida caiu bem a todos e de seguida fizemos um quizz ativo sobre Portugal, dançámos e cantámos...
Os dias seguintes foram salpicados por team buildings, sessões de yoga, voleibol, idas ao lago e saltos no trampolim. Nas horas do projeto trabalhámos em pequenos grupos para criar contos baseados nas histórias iniciais criando 'The european common story'. Quatro grupos trabalharam a diferentes velocidades, surgiram várias ideias interessantes e originais que testaram as capacidades de trabalho dos grupos multiculturais, pois tinhamos que fazer uma história, um guião, construír as marionetes e preparar tudo para a apresentação final para um público, com nervos e improvisações como é normal acontecer.
O sol saiu e de repente já era o último dia do intercâmbio... Tínhamos partilhado experiências, conhecido pessoas novas e diferentes, aprendido aspetos sobre cada cultura e aberto a ideia de voltar a participar num projeto assim.
Na última noite comemos o famoso Goulash (sopa de carne) típico da Hungria. Partilhámos as nossas opiniões sobre o que tinha acontecido naquela semana fora do nosso dia-a-dia, várias opiniões e emoções diferentes marcaram os participantes.
Entretanto descobri que existem dois tipos de pessoas:
As que vão voando como moscas para o ponto de wifi do campismo e as que ficam para trás passeando e falando no tempo livre.
Apanhamos a Van, o comboio, autocarro, dois aviões e cedo estávamos em casa. Assim passam depressa, estas experiências marcantes. Deixando conhecimentos e amizades.
Então, porque não?"
"Viajar é sempre bom. Vemos caras novas, lugares diferentes ou passados na nossa memória. Os cheiros são estranhos e a língua pode ser um grande desafio.
Desta feita, a aventura seria em Debrecen na Hungria (a segunda maior cidade do país). Antes de partir o grupo português conseguiu reunir-se aos poucos na sede da Rota Jovem para fazer os preparativos e compras. Afinal, teríamos que fazer uma pequena apresentação sobre Portugal, um conto tradicional, jogos e um jantar português para 30 pessoas! As quantidades de comida foram um pouco difíceis de calcular, mas a escolha caiu inevitavelmente no bacalhau, desta vez, à Brás.
Todos reunidos no aeroporto entrámos no avião e fomos até ao nosso destino. O projeto só começaria no dia seguinte à tarde, pelo que guardámos o tempo que tínhamos para visitar Budapeste. Nessa noite decidimos que iríamos a algum lugar ver o que a noite nos oferecia enquanto as nossas malas ficavam nuns cacifos no centro.Chovia a potes e para o nosso espanto não conseguíamos comprar chapéus de chuva em lado nenhum. Gastámos alguns florins para comprar umas pizzas e jantámos enquanto chovia lá fora.
Para aproveitar a noite fomos até a uma discoteca, que funcionava em vários andares de um prédio, a Simpla. Mas não era nada parecido ao que já tinha visto antes. Luzes, música, multidões, humidade no ar, salas labirínticas, esculturas e pinturas intrigantes em todo o lado. Passamos lá algumas horas e logo decidimos voltar a estação para tentar passar a noite.
Algum tempo depois uma polícia acordou-nos com palavras que não percebíamos e a frase 'this is primitiv!' de uma forma agressiva. Fomos comprar os bilhetes para o comboio que nos levaria finalmente a Debrecen, mas na hora de partida o comboio estava superlotado e não tínhamos reservado os lugares por falta de indicação da pessoa que nos vendeu os bilhetes.. Apanhámos o comboio seguinte e em poucas horas chegámos ao destino.
O lugar do intercâmbio era um parque de campismo ao pé de um lago e floresta. Dormiríamos em bungalows de 4 pessoas. Na primeira noite fomos conhecendo os ucranianos e húngaros enquanto os italianos e romenos chegavam. Foi uma noite agradável à volta da fogueira como as outras que se seguiriam.
Nos dias seguintes trabalhámos nos contos tradicionais que tínhamos preparado nos nossos países, a história da Padeira de Aljubarrota, não nos deixou mal.
Cada noite um país tomava conta da comida e animação, na nossa noite intercultural conseguimos cozinhar em equipa na fogueira, apesar da chuva. Uns cortavam cebola, outros faziam o fogo, outros desfiavam o bacalhau,...O menu era:
Bacalhau à Brás e devida variante vegetariana (alho francês à bras)
Chouriços e farinheiras assadas
Leite creme (que descobrimos não ser muito fácil de se fazer na fogueira...)
Salada
Vinho do porto, ginjinha e groselha com limão para beber
Depois do esforço, a comida caiu bem a todos e de seguida fizemos um quizz ativo sobre Portugal, dançámos e cantámos...
Os dias seguintes foram salpicados por team buildings, sessões de yoga, voleibol, idas ao lago e saltos no trampolim. Nas horas do projeto trabalhámos em pequenos grupos para criar contos baseados nas histórias iniciais criando 'The european common story'. Quatro grupos trabalharam a diferentes velocidades, surgiram várias ideias interessantes e originais que testaram as capacidades de trabalho dos grupos multiculturais, pois tinhamos que fazer uma história, um guião, construír as marionetes e preparar tudo para a apresentação final para um público, com nervos e improvisações como é normal acontecer.
O sol saiu e de repente já era o último dia do intercâmbio... Tínhamos partilhado experiências, conhecido pessoas novas e diferentes, aprendido aspetos sobre cada cultura e aberto a ideia de voltar a participar num projeto assim.
Na última noite comemos o famoso Goulash (sopa de carne) típico da Hungria. Partilhámos as nossas opiniões sobre o que tinha acontecido naquela semana fora do nosso dia-a-dia, várias opiniões e emoções diferentes marcaram os participantes.
Entretanto descobri que existem dois tipos de pessoas:
As que vão voando como moscas para o ponto de wifi do campismo e as que ficam para trás passeando e falando no tempo livre.
Apanhamos a Van, o comboio, autocarro, dois aviões e cedo estávamos em casa. Assim passam depressa, estas experiências marcantes. Deixando conhecimentos e amizades.
Então, porque não?"
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