E vão três. Muito
tempo, pouco tempo? Às vezes parece uma vida inteira, outras um pedacinho de
uma vida inteira. No início havia a vida e a viagem! Agora fundiram-se não em
forma, mas em estilo… A curiosidade, os estímulos, a realização, a liberdade, a
descoberta!
Em quase poesia
posso dizer que neste tempo me sinto livre, para realizar a curiosidade de
descobrir o que verdadeiramente me desperta. A intensidade da experiência é
constante mas é preciso tanto de energia, como de altitude para manter o voo. A
planagem acontece quando em vez de gastar energia é possível gerar energia.
Costa Rica! Este
nome é brilhante… E eu segui-o à risca porque do interior pouco conheci. Entre
a selva de Monteverde, as praias de Montezuma e os macacos de Manuel Antonio só
o Corcovado não começa por M, todavia junta os três anteriores! Entretanto San
Jose é a capital que realiza comercialmente, a contrapartida natural do resto
do país.
Logisticamente a
despedida da América central foi pelo Panamá. O Panamá é a terra dos panamás.
Parece lógico, verdade? Pouco mais conheci senão um pouco de Gunayala. Uma
comunidade independente, perdida ou encontrada, nas ilhas paradísicas do Caribe
e que conserva os costumes e identidade ancestrais. Fiquei com a certeza de que
chapéus há muitos, mas este tem uma forma muito especial!
A boca cheirou a
banana, papaia e granadia. As frutas tropicais são uma imagem de marca e as
referidas…as mais baratas! Como é que se percebe que estamos num país tropical?
Quando entramos numa mercearia e a maça é a fruta mais cara. Na maior parte do
tempo cozinhei as minhas refeições por razões económicas, mas seguramente não
perdi nenhuma perola gastronómica costa-riquense.
A mente saboreia o
conceito Pura Vida. Os Ticos ou costa-riquenhos dizem “Pura Vida!” a toda a
hora, no início não compreendia, apenas observava… Mais tarde natural ou
culturalmente surgiram momentos, em que sorri e desejei do fundo do coração
Pura Vida! Porque te desejo um bom dia. Porque te agradeço. Porque gosto de ti.
Porque nunca mais te vou ver. Porque este momento fica para sempre. Pura Vida!
explica isso tudo sem grandes complicações.
Os olhos vivem uma
surpresa em Gunayala. Mais que o privilégio de conhecer este sítio, foi conhece-lo
por acaso. O fator surpresa intensifica, o fator realidade deslumbra. A
realidade de uma comunidade organizada, consciente e natural. Na vida, na
morte, na união, no trabalho, na arte e no tempo! Para mim, um dos conceitos
mais inspiradores de qualidade e de vida.
O estilo da minha
viagem ganha muitas vezes a forma do acaso. Assim descubro e experimento o
mundo…com a certeza que posso pisar onde já outros pisaram, mas esta é a minha
pegada. A alegria única dos meus passos. A beleza genuína dos meus olhos.
Aquilo que faz desta experiência uma descoberta não de um, mas de dois mundos!
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@ arrotante do momento!:
Há 27 anos que quando chamam por Joana, eu respondo. Acredito que pouca coisa acontece por acaso e gosto de escolher o caminho que piso. Entre os deportos de aventura, o desenvolvimento comportamental, o turismo e a psicologia tenho passado boas experiências e aprendizagens.. Acompanha a restante viagem em Ladybug in Latin America |
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