O que faz uma portuguesa na Estónia?” Era a pergunta recorrente no aeroporto, na rua, nas aldeias, no mercado, nos bares... Em Outubro, ela começou a perguntar-se sobre o que responder e, dois meses depois, aconteceu Invert to Alert.
Na Estónia, os voluntários coordenados pela organização não-governamental noOR tem direito a 20 euros por mês para planearem e porem em prática uma acção local relacionada com o seu projecto de Serviço Voluntário Europeu. Como voluntária na noOR, cujo principal objectivo é abrir janelas a pessoas com poucas oportunidades, decidi focar-me no campo das pessoas com deficiência, tomando este conceito como algo bastante amplo e subjectivo.
Invert to Alert foi, assim, um jogo de inversão das rotinas, do espaço, da interacção das pessoas com os lugares. Aconteceu no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de Dezembro, no maior centro comercial da capital estoniana (o Viru Keskus recebe 40 mil pessoas todos os dias, sendo que a cidade tem cerca de 400 mil habitantes).
Invert to Alert contou com a participação de 40 voluntários de vários países; três línguas – inglês, estoniano e russo –; um budget microscópico; e muita força de vontade. Mas não parou em 2012. A acção vai continuar nos próximos meses, abordando tópicos como a audição e o autismo. Para conhecerem melhor a acção, vejam o video e consultem o nosso blog (inverttoalert.wordpress.com).
Vê o vídeo em http://vimeo.com/58473099
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