sábado, abril 04, 2015

A Ásia pela ponta dos dedos!

A Beatriz é mais uma recém-chegada ao universo do Blog da Rota Jovem. Natural do Brasil, há poucos meses aventurou-se de mochila às costas para a Ásia durante 4 meses. Regressada em Fevereiro, quis partilhar parte da sua experiência connosco. Acompanha-a aqui:

No dia 01 de setembro de 2014 eu saí do Brasil rumo à uma aventura de 111 dias viajando pelo sudeste asiático. Pedi demissão do meu trabalho, aluguei o meu apartamento onde morava em São Paulo e parti para com o objetivo de ficar mais em contato comigo mesma,  conhecer novas culturas e pessoas de diversos lugares do mundo.
Fui sozinha cheia de expectativas com minha mochila de 12kg rumo ao outro lado do mundo.
Depois de um total de 26 horas viajando, finalmente cheguei em Bangkok, na Tailândia. Passei alguns dias lá com toda a confusão do fuso horário de 10 horas. Resolvi deixar para viajar pelo  restante da Tailândia um pouco mais tarde e parti para Mianmar, um país ainda pouco explorado por viajantes, mas não pouco encantador. Fiquei alguns dias na maior cidade e antiga capital Yangon. Além de Yangon, em Mianmar eu conheci Mandalay, a região de Inle Lake, que é linda e tem uma energia incrível e também Bagan, conhecida por ser uma cidade cheia de templos.






  Legendas: A Cidade dos Templos, Inle Lake, Yagon, Rua de Yagon

Saí de Mianmar 16 dias depois de minha chegada e então fui de novo para a Tailândia, onde viajei por 1 mês do sul ao norte, conhecendo 9 cidades. O norte da Tailândia é bem diferente do sul. Os lugares que mais gostei no sul foram Koh Tao e Railay Beach. No norte, eu amei Pai. Não posso esquecer de citar Bangkok, que se tornou um lugar muito especial para mim. Acho que a cidade era uma espécie de porto seguro, talvez por eu ter ido 5 vezes para lá durante toda a viagem. A comida é maravilhosa, tudo é muito barato e a bagunça faz da cidade ter um charme único.




         Legendas: Ayutthaia, Railay Beach - krabi Cidade dos Templos, Inle Lake, Yagon, Rua de Yagon 
Saindo da Tailândia, fui para o Laos, onde conheci a capital Vientiane, a cidade de Vang Vieng, onde tem uma lagoa linda chamado Blue Lagoon, muitas cavernas e o rio onde pode descer de bóia fazendo o famoso “Tubing” parando em bares de onde os locais jogam cordas “pescando” as pessoas. Além desses lugares, também estive em Luang Prabang onde fui na cachoeira mais linda de toda minha vida.






                                   Legendas: Plantação de Arroz - Luang Prabang, Blue Lagoon - Vang Vieng

 Depois de 12 dias no Laos, fui para o Vietnã, o país mais esperado por mim. Estive em 8 cidades em quase 1 mês, com destaque para Sapa, bem ao norte, onde eu fiz uma caminhada incrível de 20km por 2 dias passando pelos campos de arroz e dormindo na casa de uma família da região onde pude conhecer a cultura local em um vilarejo onde não existe energia elétrica e muito menos wifi. Esse foi realmente um dos pontos altos da viagem.
Além de Sapa, eu adorei a capital Hanói e uma cidade no centro do país, chamada Hoi An. Ho Chi Min (antiga Saigon) é cheia de história e lugares interessantíssimos para se conhecer, como o museu da guerra e os túneis de Cu Chi, onde os vietcongues se escondiam durante a guerra.







Legendas: Campos de Arroz - Sapa, Vang Vieng,  Hanoi, Hoi An, Túneis de Ki Chi (onde os vietcongues se escondiam).

Então cheguei no Camboja, país que me surpreendeu muito por sua história, pessoas e beleza do lugar. Estive na ilha de água cristalina e areia branquinha, chamada Koh Rong, depois fui para Phnom Penh e então a famosa Siem Reap, onde fica o templo de Angkor Wat.
Viajar sozinho é muito interessante, pois você percebe o quanto é forte e fica ainda mais seguro de si. Além disso, você nunca está sozinho. Durante esses quase 4 meses de viagem, conheci pessoas que fizeram da minha viagem ainda mais especial.



                                           Legendas: Angkor Wat - Siem Reap, Siem Reap

Acompanha a continuação da viagem num próximo post!


@ arrotante do momento!:
BEATRIZ

Beatriz Nunes, nascida em São Paulo, Brasil. Uma pessoa muito feliz, especialmente se tiver com uma mochila nas costas em um lugar onde nunca esteve antes.

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