sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Carimbo Internacional na França: O primeiro mês de SVE da Inês


A Inês acaba de embarcar numa das grandes aventuras da vida dela. A iniciativa do Serviço Voluntário Europeu (integrada no Programa Erasmus+ e financiado pela Comissão Europeia) deu-lhe a oportunidade de fazer as malas e partir para a França onde, durante os próximos meses, irá arregaçar as mangas e contribuir para o desenvolvimento da comunidade de Reims. Descobre como foi o seu primeiro mês aqui:

"Olá, 

Eu sou a Inês e estou neste momento a fazer um SVE em França, enviada pela Rota Jovem.
No passado dia 7 fez um mês que cheguei a Reims e até ao momento a experiência tem sido muito positiva. Cheguei no dia do atentado a Charlie Hebdo, claramente os primeiros dias foram de alguma tensão, 24h sobre 24h atentos às notícias, mas passados poucos dias pude ir explorando a região e tirando primeiras impressões. A cidade de Reims, muito destruída pela I Grande Guerra, é pequena mas bonita, com a sua conhecida catedral de estilo gótico e vários edifícios em estilo Art Nouveau. As pessoas por aqui são em geral muito simpáticas, embora reservadas. 


Passada 1 ½ semana da minha chegada participei numa sessão de recepção SVE em Sommières, no sul do país, com outros voluntários recém-chegados a França.

Foi uma semana fantástica, pude esclarecer melhor sobre o SVE, em continuação da sessão que tive com a Ana na Rota. Foi uma oportunidade também para conhecer os projectos de outros voluntários SVE, e sobretudo fazer bons amigos, partilhar ideias e objectivos, assim como receber dicas práticas úteis para a minha estadia. Os formadores (Nunzio, Audrey, e Estelle) foram peças-chave não apenas na nossa orientação mas sobretudo na integração e união final do grupo, tendo também eles sido parte desse grupo.

O pessoal do CRIJ Champagne-Ardennes, que coordena o meu SVE, tem sido impecável na minha integração em Reims. Sobretudo nas primeiras semanas foi essencial para me sentir “em casa”. Na MAS Marc Toussaint, onde faço o meu SVE, um centro especializado para adultos com deficiência motora, em muitos casos também cognitiva, a minha integração tem corrido bem, e sido surpreendentemente rápida. Ambos residentes como empregados foram desde o primeiro dia muito calorosos, disponíveis para me mostrar como tudo funciona, assim como ensinar-me sobre a cultura francesa, e interessados em saber mais sobre Portugal, a nossa língua e cultura. 

A equipa de animação, da qual faço parte, é muito dinâmica, todas as semanas surgem novas actividades para os residentes (ex. Bowling e jantar no McDonalds), e há espaço para também nós propormos saídas/actividades. 

Tendo em conta estas primeiras semanas, sinto-me bem acolhida, quase como em casa. Ainda que este percurso SVE possa vir a ter os seus altos e baixos sinto-me motivada e, pelo que vi até agora, tenho a certeza de que passarei aqui 7 bons meses.
Et voilà, à bientôt, ou até breve !
Inês"  

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Carimbo Internacional: Martina

Nome: Martina Silingardi
Idade: 23 anos
Proveniência: Itália

My name is Martina and I am a twenty-three years old girl. 

My home is in Italy, but for two weeks now i'm living in Portugal, more precisely in Parede. And what does an italian girl used  to foggy weather and the Po valley, in a village on the Atlantic ocean??


Few months ago I stumbled upon a project sponsored by my municipality, the project called Leonardo Da Vinci TILE offered its participants an experience abroad for a period of three months with the possibility to learn the local language and be entered in a reality 'of the working place. Interested by the idea, recently graduated in science of education and without a stable occupation I decided to throw myself, I enrolled in the announcement and after four months here I am!!


When they told me that I would go to Portugal I have to admit, I was puzzled, because I did not have much information about it, especially about its language. But then looking on internet, reading guides and articles, talking to people who already stayed here, I started to get an idea of what was waiting for me and the day of departure I was really looking forward to arriving. 

After an initial period of adaptation, the first gaffe with the portuguese and the first washing machines,I started exploring this "new home": turning to Lisbon and Cascais is surprising how many similarities this country has with Italy and at the same time how many things has to offer to those who like me are in search of news and want to enjoy a different culture with different colors, flavors and people. 

Also finished the language course, now is the time of the internship, which partly takes place here in Rota Jovem and partly in another project called Orienta.te. 
And another good thing about this project is that it gives me the opportunity both to get in touch with a socio-educational contest,stayed connected to my previous course of study and continue to enrich it with new skills, both to broaden my training and professional horizon also working in a contest more linked to communication and more inherent with the mission of the Leonardo Project.


So even if I occasionally miss Modena, my friends or tortellini's grandma I'm really happy to be here and to have decided to take this experience, hoping to bring home many memories, faces, new knowledge to add to my luggage, but also a new part of me!


segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Cuéntame un cuento...

O blogue da Rota Jovem estava mesmo a precisar de um bocadinho de literatura, e cá temos literatura. Literatura pensada e escrita por jovens para ser lida e disfrutada por jovens e não tão jovens. Literatura que, como sempre a literatura faz, nos transporta a outros universos e nos faz sonhar e abrir os nossos horizontes... 

Rondaba por una de las mesas del parque un bocadillo medio empezado. Llevaba interminables segundos ahí, esperando a convertirse en migas, casi puré, y sobre todo a abandonar ese maldito papel de aluminio que desde que se conocieron ese día en la cocina nunca se abandonaron. Pobre bocadillo, a medio desintegrarse y abandonado. Bueno, también habrá abandonado a un pobre consumidor de bocadillos con la barriga medio saciada. Seguro que andará por la vida arrepintiéndose de no habérselo comido, seguro que la saciedad le comerá lo que al bocadillo no le ha comido y sufrirá. Y lloverá como llueven los días en los que los ojos están cansados de mirar. Y no habrá viento porque ni él quiere pegarle y habrá hasta oxígeno porque sus propios órganos le odian demasiado como para dejarle morir, para que se recomponga en una piedra o cualquier gato sin respeto, los huesos se pondrán frágiles en manifestación legítima y transcendental contra el hombre sin corazón y la cabeza empezará a bailarle la macarena cuando quiera irse al parque o hacerse de comer, como lo bailan las cuarentonas borrachas al final de la noche y ya no habrá finales felices para él, no. Ya no habrá ni finales para ese idiota de tercera división que por deshonor ha dejado en la mesa, terreno de agonía y olvido, dos tristes y simples rodajas de pan, una maldita loncha de jamón y por si fuese poco una fina loncha de queso brie y mayonesa, aunque sea de un mal gusto debatible. El sándwich y todos sus elementos estaban sedientos de vivir el ciclo del alimento comido, digerido y luego expulsado hacia nuevos horizontes donde quizás un día sería él uno de los que come bocadillos. Y es que ni es cuestión del mal gusto de su existencia, no, eso a un bocadillo poco le da pues no se llama así por ser asa, no, es más esa percha, esa esperanza, esa llama vivaz como el mayor de los incendios aunque imaginaria, pero aún así viva, que implica el fulgor por la existencia a niveles que pocos humanos han podido experimentar. Sobre todo cuando es cuestión de que al fin el móvil se recargue para decirle a Menganito que esta noche "será la noche de sus vidas" o cuando Fulanita vuelve con una sonrisa pintada en la boca porque se ha comprado la nevera "que siempre quiso tener" y más aún cuando Juan, sí Juan, va a hablarle a Carla, sí Carla, por primera vez. Tras dos años cinco meses tres días cuatro horas cinco minutos dos segundos y dos paquetes de cigarrillos desde el minuto, no, el jodido día en el que la vio por primera vez entrar en su clase y preguntar si podía pedir prestada un poco de tiza para Doña Moreno. Y que desde entonces "todas las mujeres son meros objetos de comparación con Carla" y "todas las pajas y todas las magdalenas, porros, copas, sol, playa, noche, estrellas, luna, campo, animal, amor de tus padres, admiración de tus amigos, poemas, ilíadas y odiseas, nada, estrictamente nada superará el día en el que oirá su nombre salir de la boca de Carla". Sí, así es de transcendental, imperativo y casi y por qué no decir universal que este bocadillo avance en la vida, y solo la punta, el dedo de quizás poder progresar en ese coche medio roto llamado vida, era razón para levantar los ánimos de cuarenta vías lácteas y media. Pero hoy no era el día, al menos, no era el segundo. Gran y enormísima tragedia alimenticia la que presencian nuestras almas saciadas de tantos bocadillos... Grande y enormísima, sí, hasta que pasó un perro y se lo comió. Y el bocadillo estuvo en paz, pegado al papel de aluminio, sí, pero en paz.

O autor deste conto é Fran Bermo, e podes continuar a ler os seus textos no seu blogue, La ventana abierta.

@ arrotante do momento!:
ELENA Dizem os que a conhecem que a Elena é obcecada e inquieta, mas também entusiasta e perfeccionista. Ela, que também se conhece um bocadinho, diz que é, sobretudo, curiosa. É por isso que gosta de espreitar, de escrever, de experimentar. É por isso que adora cinema, leitura, viagens. E, se calhar, é também por isso que é voluntária, porque há poucas maneiras melhores para descobrir e pôr-se a prova do que isso.

quinta-feira, janeiro 29, 2015

Creathon Cascais - Uma maratona criativa ao vapor!

No nosso quotidiano, todos temos ideias e projetos que gostaríamos de ver refletidos na nossa comunidade. O que nos faz mais permeáveis à mudança e ao potencial criativo de cada um, no entanto, acaba por ficar camuflado pelas diferentes tarefas, obrigações, responsabilidades das quais não podemos fugir e que por vezes cortam o contacto com o outro.

Na semana passada decorreu em Cascais uma maratona criativa que reuniu representantes de várias organizações e cidadãos a título individual que quiseram consolidar experiências na ótima da construção criativa e do design thinking. Uma das primeiras vantagens foi, claro está, a possibilidade de networking promovida pelo evento. Chegar junto de individualidades e pessoas de meios à partida diferentes do nosso obriga-nos a pensar reagir de forma diferente e a reconhecer as vantagens de criar um ambiente "caótico", desajustado à nossa realidade e que de facto, nos obrigue a "queimar a caixa" em vez de simplesmente pensar fora dela. Negar que ela existia foi o primeiro passo para beneficiarmos dos contributos de pessoas de várias faixas etárias, contextos e com uma experiência profissional tão enriquecedora como os seus pontos de vista.

Divididos por várias mesas, tivemos a oportunidade de explorar a avaliação de um desafio do concelho de Cascais desde a sua origem até a apresentação prática de uma resolução. Parece muito fácil ou demasiado complexo? Na verdade, não foi nem uma coisa nem outra. O conceito do Design Thinking pretende exactamente destabilizar e do caos aparente, recriar conceitos e ideias segundo pré-formatações originais. Traduzindo por miúdos:

Os dias foram acompanhados de pequenos momentos de conceptualização teórica que ajudaram os participantes a entender o processo que iria ser desenvolvido passo por passo.

DIA 1
Num sentido prático, desmistificar a problemática foi o primeiro passo. Partir do pressuposto (em grande parte certeiro) de que todos teriam visões diferenciadas sobre a situação indicada, foi necessário colocar todos os elementos numa mesma ótica. Ir para a rua, conhecer a realidade apresentada, realizar entrevistas, aprender diferentes métodos de observação e comparação de visões dentro do universo analisado: Promoção da Cultura, Indústria Criativa, Valorização da imagem e recursos do interior do concelho, Turismo ativo, Emprego e Formação, Comércio local, Mobilidade da 3ª Idade, Mobilidade suave (bicicleta). Após esta análise, resultou um processo de discussão e avaliação de resultados que fizeram com que cada grupo (já com motes e gritos de guerra - ou como quem diz, slogans motivacionais) se aventurasse a tomar o desafio em vigor como seu. Porque se a situação a superar passa a ser do nosso interesse e não somente de terceiros, a vontade e energia investida para o resolver será maior. 



 DIA 2
Considerar todo um universo de intervenção por vezes é intimidante, e noutras acaba por desconsiderar a resolução de problemas de forma eficaz. Parte do processo passou pela criação e identificação de personas, modelos pormenorizados de agentes que actuam no concelho e que sofreriam influências diretas ou indiretas das medidas selecionadas. Desde modo, reter em mente as feições de alguém por nós criado, alguém a ter em consideração em todas as fases do processo, acabou trazer benefícios para a construção criativa e inovadora.
Ter ideias? Todos temos, milhares por dia, mesmo que por vezes sejam sonhos ou disparates, ou ambições pouco trabalhadas (das quais muitas vezes não temos consciência). Deste modo, o processo de colecta por Brainstorming foi facilitado por várias mentes a pensarem em prol do mesmo. Depois foi necessário agrupá-las por clusters, avaliar o impacto, eficácia e esforço de cada uma, não denegrindo a construção de cada um, mas garantindo que as tomadas de decisão beneficiavam efetivamente o grupo e o objetivo em mente. Depois, foi necessário trabalhar o exercício de selecionar apenas uma ideia a desenvolver. Com essa em mente, definiram-se objetivos, impactos a nível local e explicitaram-se os interesses para a comunidade local.

 



 DIA 3 
 Continuando o trabalho da véspera, apostou-se na construção de apresentações (das quais constaram sites, representações, apresentações dinâmicas, maquetes, entre outras exponencialidades). Finalmente, os projetos finais foram apresentados diante elementos do executivo, entre eles a Vereadora da Juventude Catarina Vieira.



No fundo, e pegando no slogan da D.Think, foi utilizada "Inteligência Colaborativa para gerar Inovação". Agora só falta levar os projetos em diante e tentar implementá-los em Cascais. Gostamos de pensar que a criação de um Centro de Cooperação Internacional para a Economia Social não será um projeto de gaveta e atrairá a atenção para a valorização da imagem e recursos do interior do concelho. Portanto, inspirem-se na nossa experiência e tornem-se também criativos! 
Porque em última instância, o primeiro passo de ser criativo é apenas este: existir.

E para se inspirarem no conceito do Design Thinking, vejam o seguinte video: 



  
 Nota: Fotos de arquivo da Câmara Municipal de Cascais.
 .................................................................................................................................
@ arrotante do momento!:


Chama-se Rota Jovem e é a menina dos nossos olhos. Irreverente, divertida, solteira e com muitos amigos internacionais, a Rota gosta de viajar, aprender novas línguas, conhecer pessoas de diversas culturas e de gastronomia! Se lhe lançares um desafio ela segue-te! Mas prepara-te que não desiste facilmente. É sonhadora e está sempre pronta para novas aventuras!
................................................................................................................................. 

quarta-feira, janeiro 14, 2015

Continente de braços dados – União Europeia


Nascida da necessidade de propagar a paz no continente europeu, após duas Guerras Mundiais vividas intensamente entre os vários países europeus, a União Europeia mais que uma instituição politica e socioeconómica é um conceito que une 28 países para cooperarem juntos construindo assim um futuro melhor para todos os cidadãos. 

Algumas das ações que a UE tem realizado acabamos por vivê-las inconscientemente. Aparentemente, de tão simples e banais, não sabemos que foram obra de um trabalho intenso entre todos os países-membros. Um exemplo prático passa pela liberdade que as pessoas têm para residir, estudar ou trabalhar no país da sua escolha, atravessar fronteiras sem a necessidade de mostrar passaporte. Também as chamadas telefónicas e SMS mais baratas, a necessidade de criar e garantir mais espaços verdes e as tentativas de tornar o ar mais puro, a construção de redes de estradas e caminhos-de-ferro são outros casos. O mais evidente é a criação da moeda única… A UE até está a trabalhar para um domínio espacial, com criação de satélites que contribuam para uma melhor circulação automóvel e de viagens de avião mais seguras (através de sistemas GPS aprimorados). 

Para que tudo isto se torne possível, é necessário tomar decisões. Por esse motivo existem várias instituições a trabalhar para atuar numa forma igualitária e correta, para que todos os estados tenham as mesmas oportunidades e que se criem normas propícias a todos com o objetivo de uma vida com melhor qualidade. 

As instituições mais conhecidas são o Conselho Europeu (que representa os governos nacionais), a Comissão Europeia (órgão independente dos governos dos EstadosMembros que representa o interesse coletivo dos europeus) e o Parlamento Europeu (que representa os cidadãos). 

No Conselho Europeu, reúnem-se todos os dirigentes dos países da UE (presidentes, primeiros-ministros ou chanceleres) para definir a estratégia geral para a Europa.   

A Comissão é uma instituiçãochave da União Europeia. É a única que pode elaborar novas propostas de legislação, que depois transmite ao Conselho e ao Parlamento para discussão e aprovação. É composta por 28 políticos (os «Comissários»), um de cada país da UE. São assistidos por peritos, advogados, secretárias e tradutores. A sua missão é refletir sobre o que será melhor para a UE no seu conjunto.

 O Parlamento Europeu (PE) é o órgão eleito que representa os cidadãos da União Europeia. Controla as atividades da União e participa no processo legislativo, juntamente com o Conselho. Desde 1979, os seus membros são eleitos por sufrágio universal direto, de cinco em cinco anos. Os principais debates parlamentares têm lugar nas sessões mensais (conhecidas por «sessões plenárias»), onde estão presentes normalmente todos os membros do Parlamento Europeu. Em geral, as sessões plenárias têm lugar em Estrasburgo e todas as sessões extraordinárias são realizadas em Bruxelas.

Apesar deste trabalho todo e intenso, as instituições só valem com a participação ativa dos cidadãos pois só estes é que podem determinar as decisões tomadas através da escolha dos seus representantes.  
Acima de tudo, o que nos torna cidadãos europeus não é só ter uma representação nas escolhas políticas num determinado lugar mas ter um papel importante na criação de um estado de paz e da aceitação da diversidade cultural. 

E o futuro … está nas nossas mãos! 

«A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: farseá por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto»  - Robert Schuman, 1950

@ arrotante do momento!:
INÊS Entre a Arte e o Zen existe a Inês, uma criativa que se define ser uma sinergia explosiva contrastada com uma paz de alma. O resultado é uma constante curiosidade pelo mundo, montes de sorrisos para quem por ela passa e uma caixinha de surpresas.
Apesar de tudo acredite... ela é um ser da terra e não da lua.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Video final do curso "Human Rights: Defining, Empowering, Acting"

Não tiveste a oportunidade de acompanhar o curso internacional "Human Rights: Defining, Empowering, Acting", organizado pela Rota Jovem em Portugal?

Este projeto com financiamento do Programa Erasmus + da Comissão Europeia criou uma plataforma de aprendizagem múltipla e de partilha de conhecimento entre pares, associada às diferentes realidades da Europa.

Estivemos entre 8 e 16 de Dezembro na Fundação O Século a discutir a importância da Educação para os Direitos Humanos na mudança de mentalidades. Este encontro foi importante para todo o grupo, que se viu rodeado de oportunidades de aprendizagem e soube retirar vantagens da criação de uma rede de discussão e discussão que continuará para além do final do curso internacional. 

Podes acompanhar em baixo o vídeo sobre o projeto com testemunhos de vários participantes:



Descobre informação detalhada sobre o curso no site oficial: http://rotajovemhumanrights.weebly.com/



segunda-feira, janeiro 05, 2015

CRIA Cascais - Procuram-se criativos!



De 20 a 28 de Janeiro de 2015, Cascais acolhe um programa inovador de criatividade e inovação. Workshops, conferências e outras actividades estão no programa desta acção organizada pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com d.think.

As inscrições são até dia 8 de Janeiro!!

Para saberes mais informação clica aqui.

@ arrotante do momento!:




Chama-se Isaura, mas todos a tratam por Isa. Muito curiosa, sonhadora e calma…é o que dizem! É apaixonada por livros, bibliotecas, séries de tv, viagens e por voluntariado. Qualquer dia escreve um livro e planta um árvore! Acredita no amor e na justiça. Cada dia é uma nova oportunidade para aproveitar a vida ao máximo e conhecer o mundo!

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Bruxelas - o centro da Europa?

Ir a Bruxelas, mesmo ao centro, traz-nos uma pluralidade de sons e idiomas que nos lembra a posição privilegiada de uma cidade habituada ao corropio constante de cidadãos de um todo o mundo. Os rumores da cidade trazem-se pela força das economias de escala, e o atractivo gerado pelas sedes das instituições europeias não passa despercebido a quem lá passa. Entrar no edifício do Parlamento Europeu e denotar expressões e fisionomias que facilmente (com alguma margem de erro) identificamos como provenientes de outras partes da Europa, reconhecer num sorriso de um estranho a hospitalidade típica de quem está habituado a receber ou entrar num edifício que se espera (e que claramente o é) multicultural e sermos recebidos inesperadamente por uma comitiva portuguesa dá um novo alento a esta análise e reforça a imagem e o protótipo que o sonho europeu pretende: fazer-nos sentir que a Europa é de todos, e que principalmente, é nossa também e a nós cabe preservar e governar. Mas será que isto é suficiente para tornar Bruxelas o centro da Europa?

Agora que já têm a nossa atenção, que tal dividirmos o tópico em duas partes diferentes e analisar a questão sob óticas diferenciadas?

1 - Geografia: Começando pelo país onde se insere, a Bélgica é sobranceira a França, Luxemburgo, Alemanha e Holanda. Com uma posição bastante centralizada, nada impedirá um crítico de dizer que talvez não seja o suficiente atendendo aos mais de 4 milhões de km² que compõem o espaço ocupado pela UE e os mais de 503 milhões de cidadãos que a completam. Integrar o desenvolvimento de serviços em prol da UE não implica meramente uma escolha de local aleatória, associada a processos logísticos, de mobilidade e de rápido acesso a recursos. Mas a localização da grande maioria dos organismos comunitários está definida há muito, e se analisarmos a conhecida Europa dos Seis (França, Bélgica, Itália, Países Baixos, Luxemburgo e Alemanha) que compunha a Comunidade do Carvão e do Aço em 1951, a Bélgica era de facto o centro de muitas tomadas de decisão. Ainda que na atualidade parte dos mecanismos comunitários se localizem em mais de um país - Luxemburgo, Frankfurt, Bruxelas, Estrasburgo (e no caso do Parlamento Europeu a presença de ações de trabalho seja tanto frequente em Estrasburgo como em Bruxelas) - Bruxelas é a cidade chave de associação ao projeto europeu, o que também se justifica pela concentração das sedes dos organismos comunitários. Mas será que numa Europa de tão extensa dimensão e num sonho de futuro coletivo já composto por 28 países ainda fará sentido esta localização dita central? A resposta não é de facto unânime mas os interesses e potenciais socioeconómicos de uma mudança não seriam certamente aceites por todos. E sem resposta unânime, não há alterações de tratados.

2 - Construção ideológica: Apesar de contabilizar já 64 anos (e uns bons ciclos de três gerações de novos cidadãos que cresceram segundo várias fases do projeto - dando uma visão diferenciada não só como base cronológica mas também de visão interna e externa ao processo), a ideia da Europa unificada ainda não é comummente aceite, tanto por intervenientes dos seus Estados-membros, como por acirrados críticos. Talvez os ideais e princípios inicialmente previstos não tenham sabido ir em diante ou a visão de quem procurava um certo determinismo utópico foi dilacerada por imposições mais realistas, mas o facto é que é impossível evitar ouvir referir propostas de referendo para uma saída da UE de alteração das estruturas de dependência (e aqui lembrem-se novamente do Tratado de Lisboa) e notar um certo crescimento de grupos eurocépticos. Mas em última instância, as vantagens de um Mercado Único e de uma libertação de barreiras continua a trazer mais vantagens do que desafios e a capacidade de tanto trabalharmos na Dinamarca como na Hungria relembra-nos que no fim de contas, se calhar a idealização não está errada mas sim alguns dos processos da sua condução (e este seria certamente um assunto para um novo artigo).

Resposta: Mais uma vez, a resposta não poderia ser comum, e nem disso aqui se trata. Para jovens como nós, a Europa da UE abriu portas e modificou vidas. Estudámos em novos países e vimos a nossa qualificação quase sempre reconhecida, viajámos por recreio e busca de conhecimento, assim como de novas oportunidades de emprego, festejámos vitórias conjuntas e momentos de abertura, construímos um ideal que nos permite falar mais do que um idioma num país onde o mesmo não seja natural e recrear (à semelhança dos mundi) um mini mapa real. Hoje tanto temos amigos espalhados por todo o espaço europeu, que já vivenciaram pelo menos uma experiência intercultural, e viajar de mala às costas passou a ser apenas uma alternativa entre muitas. Chegar a uma capital cosmopolita faz-nos mais rapidamente sentir em casa do que num país exterior e a existência de uma série de programas (o Erasmus, o Juventude em Ação, hoje em dia o Erasmus +) continuam a abrir portas, a fazer-nos cidadãos mais informados, esclarecidos, completos e com fome do mundo. As fronteiras já não são o limite. Nós somos o nosso limite. E se Bruxelas for visto como uma das bases deste movimento instigador de descoberta onde residem as instituições que o tornam possível, então Bruxelas é um bocadinho o centro da Europa.


  .................................................................................................................................
@ arrotante do momento!:


Chama-se Rota Jovem e é a menina dos nosso olhos. Irreverente, divertida, solteira e com muitos amigos internacionais, a Rota gosta de viajar, aprender novas línguas, conhecer pessoas de diversas culturas e de gastronomia! Se lhe lançares um desafio ela segue-te! Mas prepara-te que não desiste facilmente. É sonhadora e está sempre pronta para novas aventuras!
................................................................................................................................. 

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Entrevista - Marta Freitas Lopes - Missão em Angola


Marta Freitas Lopes, Benguela, Angola
Hoje trazemos uma entrevista a uma jovem, Marta Freitas Lopes, jornalista da TVI que realizou uma missão em Angola, pelos Leigos para o Desenvolvimento. Marta conta-nos como correu a sua experiência nesta missão. Como se sentiu, a reacção da família, o projeto que integrou, os seus medos e o que mudou na sua vida quando regressou a Portugal!

Um exemplo a seguir!

ENTREVISTA - Marta Freitas Lopes

RJ: Como surgiu esta vontade de fazer uma missão?

MFL: Sem eu estar à espera, na verdade! Um amigo que tinha estado em missão pelos Leigos para o Desenvolvimento incentivou-me a ir conhecer o movimento, dizia-me que tinha tudo a ver comigo; eu fui, por curiosidade e pouco a pouco fui sentindo esse apelo a partir eu também.

RJ: Que tipo de projetos integraste nesta missão? Quais as tuas funções? E em que país estiveste?

MFL: Estive em Angola, em Benguela e o meu projecto principal era a alfabetização de jovens e adultos em vários bairros da cidade. Por causa da guerra, houve muita gente a não poder ir à escola, principalmente mulheres e a instrução faz toda a diferença na vida de uma pessoa, capacita-a! Eu era coordenadora do projecto, quem dava as aulas eram locais, isto porque o objectivo dos Leigos não é nunca criar dependência mas sim envolver e ensinar para que um dia os projectos possam prosseguir sem nós. Tudo o que fazia servia de testemunho enquanto cristã, mas além disso tinha também um projecto de pastoral, de formação humana, com jovens da Casa do Gaiato.

RJ: Que tipo de preparação tiveste?

MFL: Bom, nos Leigos as missões são de um ano, pelo que há uma formação durante todo o ano anterior à partida sobre aquilo que nos é proposto, o que deve ser o voluntariado, como é viver em comunidade, que tipo de projectos podemos integrar… Passados largos meses, durante um retiro de silêncio e oração, porque o crescimento na fé faz parte da formação, tomamos a nossa decisão de partir ou não, sem saber para onde, com quem e para fazer o quê. Se a nossa resposta for sim iniciamos então uma formação mais específica consoante o país e o projecto que nos coube.

RJ: Como é que a tua família e amigos reagiram a esta tua decisão?

MFL: Principalmente para a minha família não foi fácil entender. Já estava a trabalhar na altura e despedi-me para ir em missão; houve quem me tentasse dissuadir mas também houve quem me encorajasse. De qualquer forma, a minha decisão foi muito ponderada e eu sentia que aquele era o momento para aceitar aquele desafio.

RJ: Como foi para ti viver em condições diferentes das da nossa realidade?

MFL: De uma liberdade imensa. Propunha-me a uma vida de simplicidade, sabia que iria viver apenas com o essencial e é incrível como nos basta muito menos do que achamos precisar cá. Claro que tinha saudades de algumas coisas, como um banho quente! As pessoas lá vivem com pouco mas não é isso que é preciso mudar; o que lhes faz falta é um bom acesso à saúde e à educação, isso é o que mais custa, ver que não têm ferramentas para ter uma vida melhor, para usar as suas capacidades.

RJ: Do que é que te recordas desta experiência?

MFL: Da alegria natural das pessoas. Da sua generosidade e da forma acolhedora com que me receberam. De me deitar todos os dias exausta mas sentir que me gastava pelas razões certas. Das paisagens, do céu, dos cheiros, tudo tão intenso. De ter o coração cheio tantas vezes.

RJ: Tiveste medo de algo?

MFL: Na primeira noite, ainda em Luanda, senti-me muito indefesa, tive medo de não estar preparada para o que me esperava mas no dia a seguir, a caminho de Benguela, senti que estava a caminho de casa, ainda que não conhecesse nada ali. Houve também um episódio, na missa do galo, em que as pessoas se assustaram com um barulho e quando olhei para trás vinha uma multidão descontrolada a correr, tive que correr também para não ser atropelada, pensei que era um ataque qualquer, tive muito medo. Afinal não era nada, mas as pessoas têm o trauma da guerra… Partiu-se o menino Jesus e houve quem ficasse ligeiramente ferido, mas ainda acabámos todos na Igreja a rir de alívio.

RJ: Quando foste para esta missão qual era a tua situação profissional na altura? Influenciou a tua ida em missão?

MFL: Trabalhava na TVI e tentei negociar uma licença sem vencimento, mas como era nova – tinha 24 anos – e estava há pouco tempo na casa, isso não foi possível. Ainda assim, tive o apoio dos meus superiores para ir atrás deste sonho. Resolvi despedir-me por sentir que a ir em missão era naquela altura ou nunca, já que quantos mais anos de trabalho tivesse mais difícil seria tomar esta decisão.

RJ: O facto de seres licenciada ajudou na tua adaptação?

MFL: Uma das condições para se ir em missão através dos Leigos para o Desenvolvimento é ser-se licenciado, de forma a podermos partilhar o conhecimento específico da nossa área de formação nos países que nos esperam.

RJ: E quando regressaste sentiste que a tua reingressão no mercado de trabalho foi mais fácil?

MFL: No meu caso, acabei por recuperar o trabalho que tinha antes de partir. Como, apesar de me ter despedido, saí a bem e a TVI entendeu a minha motivação para sair, quando regressei de missão houve oportunidade de voltar e eu aceitei.

RJ: Como te sentiste depois de uma experiência desta dimensão? O que mudou em ti?

MFL: Senti que fiz parte de um trabalho a muitas mãos e no qual acreditei e continuo a acreditar – os Leigos são uma ONGD (Organização Não-Governamental de Cooperação para o Desenvolvimento) com 28 anos de história, por isso muitos voluntários passaram já por onde eu estive e outros hão-de seguir-se. Os projectos têm continuidade e assim a contribuição de cada um faz mais sentido. Depois, descobri que somos capazes de muito mais do que pensamos ser e esta é uma aprendizagem para a vida.

RJ: Recomendas este tipo de missão aos jovens? Que conselhos darias?

MFL: Claro que sim. Aconselho a abrirem-se às possibilidades que a vida vos apresenta ou a irem à procura delas, a seguir o vosso coração e a arriscar. É muito bom comprometermo-nos com um ideal e passar à acção. E recomendo também que desenvolvam a vossa capacidade de adaptação, ser-vos-á útil para tudo.

RJ: Estás ligada a algum tipo de associativismo?

MFL: Continuo ligada aos Leigos mas costumo dizer que o mais difícil até não é fazer o que fiz mas integrar o voluntariado na nossa vida de todos os dias, entre o trabalho, a família… Talvez seja essa a minha próxima missão!

RJ: Marta, muito obrigada por esta entrevista e muito sucesso para a tua vida!

MFL: Obrigada eu e que a vossa rota continue a mostrar caminho!

Agradecemos à Marta a sua disponibilidade para a realização desta entrevista! Esperamos que tenha sido uma inspiração para todos!

  .................................................................................................................................
@ arrotante do momento!:




Chama-se Isaura, mas todos a tratam por Isa. Muito curiosa, sonhadora e calma…é o que dizem! É apaixonada por livros, bibliotecas, séries de tv, viagens e por voluntariado. Qualquer dia escreve um livro e planta um árvore! Acredita no amor e na justiça. Cada dia é uma nova oportunidade para aproveitar a vida ao máximo e conhecer o mundo!
................................................................................................................................. 

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Simon: "My EVS project is the answer for something"

Rocío didn't arrive alone to Portugal. Simon is going to be her colleague during the eight-months EVS adventure that is starting for them. And, of course, we wanted to speak also with him to know a bit more about how he became a volunteer and what he expects from the experience. Are you curious? Then just keep reading!

- Tell us a bit about you.
My name is Simon, I am 26 years old and I come from France. I have lived the last two years in Paris but actually I am from Amiens, in the North. I started to study Geography and then Psicology but I didn't like it, so I started to work in a travel company as a barman. After that I went back to college to study Law and Politic Sciences. I like the Administration Law and the International Public Law because it is interesting to know how our governments have to act in order to take decisions affecting all of us in different scales. That gives to me a bit of legitimacy to not believe in the system and see things in a different way.

- Why are you in Portugal?
I am here to do my EVS. I am going to work with children and teenagers in a small town called Cabeça Gorda. I chose this project because I really wanted to work with children, and I had the chance to choose between doing it here or in Greece. As the work language in the Greek project was supposed to be English, I chose this one to learn a new language. I didn't want to do administrative work right now, so I was looking for this kind of project.

- What are your motivations for the project? And your expectations?
My main motivation is to become a better person. I had the feeling that I needed to move from France and the project was the answer for something, but I still need to discover for what. I want to change my mind, change everything and discover new things. I am really motivated but actually I don't know exactly why. I am the kind of person who doesn't think too much before being in a new situation. I expect to speak good Portuguese in eight months, to meet new people and to be able to go until the end of the project, because I have the feeling that it is important for me.

- Do you have any previous experience as a volunteer?
Yes, I have already worked with children in an Parisian association as a volunteer. I helped them with their homework 3 or 4 hours per week and I stayed there for one year. It was my first experience working with kids, I liked them and I think that they also liked me.

- What is your first impression about Portugal and about Portuguese people?
In one month in Lisbon I have met very nice people. Portuguese are very respectful and girls are very pretty. I like history and Lisbon is a beautiful capital with a lot of history. Moreover, I am very happy with Rota's work with us and because I love my colleage, I am really glad because Rocío is here with me.

- What do you like to do in your free time?
I like reading books, watching drama series and now, also trying to speak Portuguese.




segunda-feira, dezembro 08, 2014

Rocío: "The EVS has a very important social dimension"

Rocío arrived to Portugal four weeks ago to start her EVS project in Cabeça Gorda, a small village in the heart of Alentejo region. She spent all the month with us to have a first contact with the Portuguese culture and we tried to get to know her a bit better. Here it is what she told us.

- Tell us a bit about you.
My name is Rocío and I am from Isla Cristina, in Huelva, Spain. I am 22 years old and I am a social worker. I love working with people and I think that everyone can contribute to the social welfare and struggle to overtake injustices, so being a social worker is my way to do it. I am an engaged person, I was part of the students association in my University to inform the students about the changes in the Spanish educational system and to encourage them to mobilise and participate in assemblies and demonstrations.

-Why are you in Portugal?
I am here to do my EVS project in Cabeça Gorda, in the Alentejo, during the next eight months. When I finished my studies in the University I had lots of doubts about my future and I started to look for alternatives. I got to know the EVS through a friend and it became a real option for me. I was searching during all the summer and when I found this project, I just loved it. I am going to work mainly with kids from 2 to 6 years old, organising extracurricular activities for them.

-What are your motivations and your expectations about the project?
My main motivation is the project itself, because it is related with my field. I am interested in all the social issues and I already have a previous experience working with youngsters between 12 and 18 years old, so this is a good chance to try to repeat the good experience that I lived. I can offer all my experience in the educative field and my fresh ideas to do nice things. I think that volunteering with kids should be cheerful and comforting because they are always happy and liven up the daily routine. And it is also positive for them to spend time with the volunteers because they can get used to the values of transnational cooperation and solidarity and approach to different cultures seeing the differences and the similarities between people from various origins. I trully believe that volunteering here is going to allow me to grow personally and professionally and learn a new language, so my aptitude is completely positive! The EVS has a social dimension which matches with my interests and aspirations. Moreover, I am very fortunate with my colleague Simon, we are going to be a great team.

-Do you have any previous experience as a volunteer?
Before coming here I was volunteering in two different projects: a social dining room and a dog's home. In the dining room you can see a lot of personal dramas and it is hard. I was there from August until now and we helped around 170 people per day. My work there was advise and guide people, and I decided to do it because I realized that it was really necessary. My work in the dog house was more sporadic to help feeding the animals and cleaning their space. I think that it is good to cooperate in this kind of iniciatives, now more than never.

- What do you like and what you don't like about Portugal?
There are many things that I like about Portugal! I love Lisbon, specially the architecture, with a lot of charming colourful buildings, and the gastronomy, which is great! I love the environment in the city, the melancholic but very lively aesthetic, the smell of sweets and chestnuts and the tramway. Portuguese people are very nice and much more polite and respectful than Spaniards, but also a bit more serious.

- What do you like to do in your free time?
When I have free time, I like reading. My favourite book is El rayo que no cesa, by Miguel Hernández and actually I love reading poetry thanks to him. I also like going out with my friends, watching movies (Edward Scissorhands, by Tim Burton, is my favourite one), running and travelling to discover new places. I also love animals, specially dogs, and music. My favourite song is Bellas, by Canteca de Macao, I strongly recommend it!




sexta-feira, novembro 21, 2014

3 motivos para visitar o Parlamento Europeu (e mais umas quantas observações)

Nos passados dias 29, 30 e 31 de Outubro de 2014, a Rota Jovem foi visitar o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e, claro, a própria cidade de Bruxelas. Enquanto participante nesta viagem, tenho a sublinhar alguns motivos pelos quais qualquer pessoa, de qualquer idade ou nacionalidade, deve visitar estas instituições, mas em específico visitar o Parlamento Europeu - o que é possível para o público em geral e não apenas para grupos convidados (como a Rota, ehehehe). Aqui vão eles!
 

1. Entrar em contacto directo com um dos centros da União Europeia, com o acompanhamento de guias que contribuem para uma visita detalhada acerca dos edifícios do Parlamento Europeu e a sua organização interna. Pelo que o nosso guia português nos contou, existe pelo menos um guia para cada língua para apresentar o Parlamento a grupos.

2. Conhecer a sala do hemiciclo, onde toda a "magia" acontece - ou assim costumávamos pensar. Graças à nossa visita ao Parlamento Europeu, descobrimos que, tal como as salas dos outros dois pólos do Parlamento (Luxemburgo e Estrasburgo), a sala do hemiciclo é apenas usada para formalidades, como votações. Afinal, a maioria do trabalho é realizado fora das reuniões, em grupos mais pequenos, sem todos os deputados terem de estar reunidos simultaneamente. Seja como for, a dimensão e grandiosidade de sala do hemiciclo deixou-me cheia de arrepios e um pouco emocionada, atrevo-me a dizer.

3. Visitar a cidade de Bruxelas no tempo livre - é certo que, pessoalmente, ainda não visitei muitas cidades fora de Portugal, mas tenho a dizer que Bruxelas é uma cidade linda, que combina um planeamento eficaz com uma beleza estética que nos deixou boquiabertos desde o início. Só não tem o sol de Lisboa e as temperaturas amenas de Portugal (principalmente à noite), mas tivemos sorte por só termos apanhado frio no primeiro dia, sendo que no segundo e no terceiro até conseguíamos andar apenas de t-shirt.
 
  
Além de termos visitado o Parlamento Europeu e o Parlamentarium (o museu extremamente moderno e interactivo acerca da União Europeia), também visitámos a Comissão Europeia. Apesar de não ter sido uma visita tão educativa quanto a do Parlamento, chegámos à conclusão de que há bastantes portugueses a trabalhar lá - quase toda a equipa de segurança à entrada da Comissão era portuguesa! Foi engraçado, mas ao mesmo tempo ligeiramente surreal, encontrar tantos portugueses longe de Portugal. Quase chegava a parecer que não tínhamos saído realmente do país.
Visitar o Parlamento Europeu foi uma experiência que me enriqueceu tanto pessoalmente, por ter entrado em contacto com outra cidade num país diferente, por ter conhecido novas pessoas e termos convivido num local desconhecido, como enquanto cidadã europeia, por ter discutido algumas ideias e colocado algumas questões acerca das instituições políticas da comunidade.




  .................................................................................................................................
@ arrotante do momento!:

A Beatriz ainda não chegou aos 20 anos e já trabalha em part-time em duas áreas diferentes, tem dois blogues, frequenta o 2º ano de uma licenciatura em Letras e ainda arranja tempo para todas as outras actividades culturais, literárias ou de lazer de que não prescinde, continuando a dormir sete horas e meia por noite. Tem uma agenda caótica, mas não conseguiria viver de outra maneira.
................................................................................................................................. 

quarta-feira, novembro 12, 2014

Saímos no Destak!

É já no mês que vem que começa o curso internacional "Human Rights: Defining, Empowering, Acting". Hoje estivemos em "destak", o que significa que este é um projeto que não quererás mesmo perder. Vais poder conhecer os participantes na Festa Intercultural que vai acontecer no espaço da Rota Jovem e trazer um pouco da hospitalidade portuguesa aos/ às recém-chegad@s! Entretanto, acompanha todas as novidades no site oficial do projeto: http://rotajovemhumanrights.weebly.com/

  


sexta-feira, novembro 07, 2014

Carimbo Internacional: Um arzinho da Estónia pelas mãos da Sara!

Estar num projeto internacional às vezes causa-nos emoções fortes, especialmente quando o projeto que escolhemos é tudo o que pensámos que seria e ainda mais! A Sara está na Estónia a trabalhar com crianças num infantário e está a adorar a experiência! Sigam as suas aventuras aqui:

"O dia-a-dia aqui mudou completamente, não propriamente na rotina, mas os dias ficaram bem mais curtos... Agora às 16h00 já é completamente noite! OohOoh! Não!!!! 
Mas nada que não seja de fácil adaptação! A minha linguagem por cá já está mais fluente, e já consigo incutir aos meus meninos o que eles podem ou não fazer, elogiá-los, entre outras coisas, mas claro que ainda não falo fluentemente! 
 
Esta experiência tem ensinado imenso ao meu ser, à minha parte humana, é realmente um privilégio poder estar com seres tão puros e honestos todos os dias, as crianças são deveras uma benção! Já tive inclusive oportunidade de realizar uma série de actividades com eles da minha autoria, e claro que sou assistente em todas as outras"


quinta-feira, novembro 06, 2014

Curso Internacional em Portugal | Direitos Humanos | 8 a 16 de Dezembro


Durante o próximo mês de Dezembro, 24 jovens europeus provenientes de 11 países irão reunir-se em Cascais para discutir a problemática dos Direitos Humanos no curso internacional "Human Rights: Defining, Empowering, Acting"!

Vamos estar reunidos na Fundação O Século para que, sob o mote da Educação para os Direitos Humanos, possamos discutir os desafios sentidos por todo o mundo (com ênfase na Europa) relativamente à temática.

O grupo que estará em trabalho esta semana é constituido por trabalhadores de juventude e voluntários ativos em organizações não governamentais, e irá analisar as diferentes abordagens culturais do conceito de Direitos Humanos, assim como os principais desafios e constrangimentos que se apresentam na atualidade relativamente à temática.

Com uma abordagem baseada nos princípios da Educação Não-Formal, queremos dar voz à opinião de jovens conscientes do mundo em mudança que enfrentam, e a novas soluções que prometam futuras parcerias e redes de trabalho de promoção e defesa dos Direitos Humanos junto da sociedade civil.

Esta é uma iniciativa da Associação Juvenil Rota Jovem, financiada pelo Programa Erasmus + da Comissão Europeia.

Fica atent@ a todas as novidades no site oficial do curso: http://rotajovemhumanrights.weebly.com/



quarta-feira, outubro 29, 2014

Regresso da Inês a Portugal! - SVE na Lituânia


Lembras-te da Inês?  O seu projeto na Lituânia está a terminar mas para todos os efeitos, continua a deixar marca!:"Estou quase a terminar o projeto, mas estou ainda a fazer coisas importantes. Envio as fotografias com o resultado da minha exposição e a explicação da mesma. Estas fotografias são em Kaisiadorys, mas esta semana já fui a Vilnius e na quarta-feira vou fazer em Kaunas. Na sexta-feira já vou estar em Portugal :)"

Interactive Exhibition "Playing with Art



When we think about an Art Exhibition, we imagine paintings, photos or sculptures with the warning "Don't touch!”. However, this idea has been changing. The Contemporary Art brought new ways to get closer to the public and to pass the intended message.

The exhibition "Playing with Art" has the goal to show in a simple way how the public can participate and get involved with Art.  

This exposition was done for a specific group of disabled people to create a relaxing and funny environment, transforming the work arts into games. The first public sample was in the Social Center of Kaisiadorys, 14th October 2014.  Indeed, we could experience a healthy environment with satisfaction and joy.


Entering in the room it was possible to see a river full of colorful fishes, birds around, butterflies, and paintings. In the first moment, people were a bit reticent of getting closer but when it was explained that there were games hidden, the enthusiasm was general. They could search fishes in the middle of the river; there was also the possibility of fishing them. They even discovered that with the birds around they could make sounds.

Over the river following a rout of print steps they found a cat sleeping, unfortunately there were mice near annoying. The solution was to take the ball of whole of the cat and to play bowling to scare the mice. Each person had to put down the maximum number of mice.

Finally there were paintings with lost pieces that they had to associate to the place in the paintings.

This interactivity with the exhibition promoted relaxation, entertainment; it stimulated not only the vision, but the tact, the earing, the balance, the concentration, the curiosity, the sense of discovery and it brought more motivation to learn and to do the different games."